O pobre vira mão de obra barata nas mãos dos candidatos.

 Os políticos não querem que o pobre melhore de vida.

Pois se melhorar, quem vai se sujeitar a segurar bandeira, distribuir santinho e usar camiseta em época de eleição para ganhar uma merreca acreditando que vai conseguir carguinho público caso o "patrão" seja eleito. ,

E invariavelmente quando eleito caga e anda para aquela promessa de emprego.

Claro que sabemos que se esse povo tivesse alguma qualificação estaria trabalhando.

São pessoas sem estudo, sem perspectiva, muitos pendurados no estado vivendo de bolsa esmola e pensam em ficar ricos sem muito esforço. Pobre povo pobre.

Entra eleição, sai eleição e a situação se repete à exaustão.

O candidato arruma um pobre menos desinformado e coloca no importantíssimo cargo de coordenador e assim começa a cagação na cabeça alheia. Ou seja, subiu um galho na vida já começa a cagar nos debaixo.

Ontem, por acaso, passei diante de um movimento de campanha onde uma VELHA candidata, muito VELHA, conhecida pela população da cidade que transformou a política em profissão, fazendo lá seu circo em busca de votos. Fiquei parado no trânsito diante dessa palhaçada uns bons minutos e percebi que a VELHA candidata, além de tentar pela enésima vez um cargo público, mudou a cor de sua bandeira, onde era vermelha, virou rosa na tentativa de enganar os incautos, e como tem incauto nesta pocilga. Hipócrita do caraleo!!!

Foi nesse momento que parei para prestar atenção nos pobres coitados com camiseta rosa com a inscrição de "Time da fulana" nas costas fazendo o papel de bate pau para ganhar quase nada.

Um dia inteiro de trabalho ruim, quando muito com um lanchinho safado e uma garrafa d'água, se tanto.

Só de olhar da para perceber que essa turma foi convocada dentro das favelas da cidade. Gente bem simples, com roupas surradas chinelos nos pés (malditas Havaianas) e asseio duvidoso. Sem preconceitos, apenas o que enxerguei.

É a exploração do homem pelo homem na sua face mais canalha. A releitura mais Tupiniquim do odioso Karl Marx.

Quando um empresário explora mão de obra, quando a CLT não é aplicada no ambiente laboral.. Puts...Laboral foi de phoder!! Ou quando a terceirização do trabalho na reforma trabalhista é aplicada, ouço os mesmos que exploram hoje os pobres mortos de fome, de esperança e perspectiva berrarem aos quatro ventos que a defesa do povo trabalhador e mimimi...mimimi...mimimi... Tomanocu!

Já que essa turma se preocupa tanto com o bem estar do trabalhador, deveriam fazer leis que os protegessem de verdade, até em ano eleitoral.

O malandro tem que ter um CNPJ para conseguir o registro da candidatura, então ele teria que ser obrigado a registrar, recolher os impostos, dar todos os direitos trabalhistas e seguridade social para aquele que vai se sujeitar a ficar horas em pé em troco de porra nenhuma, além de caraminguás e promessas "incumpríveis em busca de voto para o malandrão.

E quanto mais grana o candidato tem, mais pobres trabalhando em situação análoga a escravidão, como eles gostam de berrar.

O candidato mais pobrinho, sempre consegue ajuda da família ou de amigos não remunerados. O trabalho é feito na base da promessa de emprego ou cargo público. Nem relógio trabalha de graça percebem?

Tem que ter um "plus" par encorajar o otá..ops... engajado a trabalhar di grátis.

O país precisa de leis que acabem com os cargos de nomeação. Isso já seria um divisor de águas nas campanhas políticas e acabaria com toda essa exploração.

Justiça seja feita, prestei atenção na situação da VELHA candidata por dois motivos. O primeiro por eu odiar o partido dela. E o segundo é que realmente tive alguns segundos de tempo para enxergar esse povo invisível para a sociedade.

E notei que a cidade está infestada deles... São 350 candidatos para 21 cadeiras no legislativo municipal e mais uns quatro para a prefeitura.

E quando a eleição passar essa EXPLORADA turma volta para a dura realidade de suas vidas medíocres e sem perspectiva, muitos esperando o prometido cargo que nunca virá e outros as próximas eleições.

O PT que diz proteger o trabalhador e o povo pobre é um dos que mais usa essa mão de obra morta de fome. Então, em vez de explorar, que tal legalizar? Criar o SIBACA, Sindicato dos Banguelas de Campanha. Manterem essa turma "empregada" até três meses após as eleições E terem a obrigação de manter todos os direitos trabalhistas, mas que saiam do bolso do candidato. Isso é dar o mínimo em dignidade a essa legião de coitados com título de eleitor nas mãos..

Uma coisa precisa ser bem clara.

O responsável pela segurança trabalhista dos explorados tem que ser o candidato e não o partido, pelos motivos que já conhecemos.

E como dizia meu saudoso avô.

Enquanto existir otário o malandro vai se dar bem.

E assim caminha um país medíocre onde o pobre serve para ser explorado pelos que dizem protege-los.

AHHH!!!

Nesta situação eleitoral a esquerda admite, aceita e pratica o trabalho informal.

Percebem a canalhice?

E no mais....

PHODA-SE!!!

O pobre vira mão de obra barata nas mãos dos candidatos.