Para quem não sabe quem foi Monteiro Lobato, AQUI na WIKIPÉDIA.
Bem, agora parece que a coisa foi parar nos tribunais, e um tal (IARA), um instituto de advocacia racial está em guerra contra o MEC, para que seja retirado o livro, "Caçadas de Pedrinho", por ser considerado racista.
O livro em questão foi lançado em 1933, e de lá para cá sabe-se-lá quantas crianças já o leram ou ouviram suas histórias.
Agora, o politicamente correto do patrulhamento racial achou de implicar com o teor do livro e quer por que quer que seja retirado do Programa Nacional de Biblioteca na Escola.
Bem, a coisa já foi parar na justiça e pelo que parece, o MEC e a IARA não entraram em acordo sobre a retirada do livro ou não do programa do governo.
Entre outras coisas, o Brasil tão carente de tudo, tem gente que perde tempo e enche o saco da justiça para que o politicamente correto do patrulhamento racial faça mais uma vítima.
Se Monteiro Lobato era racista ou não, nunca saberemos, pois, ele não está mais no mundo dos vivos para dirimir as duvidas, e qualquer outro tipo de consideração a esse respeito certamente nunca ultrapassará o campo das conjecturas, ou da bobageira pura e simples.
E faço parte de uma geração que leu os livros de Lobato e nem por isso me tornei um monstro racial. O que eu deveria aprender sobre igualdade humana e respeito ao próximo me foi passado pelos meus pais e familiares que nortearam minha vida pelo caminho do bem. Sei que meus filhos também leram Lobato, e tenho certeza que a turminha lá é de boa. São saudáveis, tem boa índole e respeitam ao próximo, uma vez que eu tenho absoluta certeza de que passei aos três tudo que meus país me deixaram e um pouco mais.
As diferenças sempre irão existir, seja ela de raça, cor, credo, posição social, até de time de futebol.
O que os tão atentos patrulheiros raciais deveriam se preocupar, é com as odiosas cotas nas universidades, aí sim existe um abismo racial absurdo travestido de benefício. As cotas são uma forma de discriminação. Mas se está bom para eles...então deixa quieto né?
A sociedade brasileira deveria estar unida pelo ensino fundamental de qualidade, o fim da roubalheira, mais responsabilidade social dos governantes e menos Oba-Oba eleitoreiro.
Mas como a imensa maioria dos grupos de patrulhamento racial são apoiadores da esquerda festiva da pocilga, o negócio é fazer presepada com livros escritos a quase 80 anos, onde os conceitos e preconceitos eram bem outros.
A sociedade evoluiu e os preocupados defensores raciais deveriam usar o livro para ensinar paraa nossas crianças é a história da intolerância que marcou uma época no Brasil. Mas em vez de se engajarem em um trabalho para que a sociedade entenda realmente o comportamento social de uma época, preferem se fazer de falsos ofendidos e buscarem uma bruxa para queimar.
A intolerância racial está mudando de figura, agora ela tem cara e grupos de apoio que se colocam na situação de minorias e saem em uma insana inquisição em busca de uma justiça que não vai mudar em nada a situação da imensa maioria da população negra do país.
Em vez de buscarem educação e respeito instruindo a sociedade, e fazendo trabalhos de concientização, preferem sair patrulhando e acusando a todos os que não comungam com a cartilha do coitadismo racial que se instalou no Brasil.
Até quando o politicamente correto irá ditar uma regra burra onde a igualdade é a única coisa que não importa.
São tão obtusos, e buscam sangue a qualquer custo que chegaram ao ponto de tentar processar um negro, o cantor Alexandre Pires, por racismo. Essa é de matar.
E se continuar nesta batida, em breve teremos problemas de convulsão social grave, tem muita gente que quer apenas aparecer brincando com coisa séria.
À cada vez que assisto um "iluminado" defensor dos negros na TV, percebo que eles não estão em busca de respeito, eles querem é ditar regras e se possível controlar a sociedade. Alguns deixam transparecer que querem mesmo é vingança.
Só que eles ainda não notaram que o grande herói nacional de hoje, é um negro que foi pobre e discriminado, e chegou a suprema corte do país.
O ministro Joaquim Barbosa é o maior exemplo de que quem quer conquista. Seja, branco, negro, índio, amarelo, ou homossexual.
E no mais
PHOD@-SE!!!
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8 comentários:
CONCORDO!
ASSINO EMBAIXO E TUDO O MAIS;
QUE SE DANEM!
CHEGA DE PALHAÇADA e MIMIMI...
QUER APARECER PENDURA UM ABACAXI EM CADA ORELHA E PRONTO.
Tanta coisa séria e vem essas frescuragens já deu, não é?
O negro é tão igual como nós os brancos quem pode pode tem q ser honrado e ponto.
E também nada de cotas, isso sim é discriminá-los, são tão capazes quanto o branco.
Abraços.
Racista ou não, Monteiro Lobato viveu na época em que hipocrisia era um defeito.
E que bom te ver aqui, Mery!
muito bom o texto, O ministro do STF é um ótimo exemplo de quem, como todo mundo, tem que conseguir através do mérito e não com privilégios.
Eu enfiaria uns 3 viscondes de sabugosa no rabo destes abestados. É muita falta do que fazer.
Dá uma olhada
http://processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/processo.php?secao=DF&proc=78070820114013400
12/09/12
Oras, que me perdoe o tempo e os ventos que ecoaram nestes últimos 80 anos... Quantas vidas passadas pelas linhas de seus títulos!!! Aprendi, por Lobato, a respeitar justamente o negro! Mas vá lá, não vou ditar outras regras aqui! Oras, quem pensa que são esses medíocres para fazerem frente a Lobato! Higienizem suas mentes pequenas e/ou oportunistas! Querem se mostrar? Pendurem uma melancia, seja lá de que cor for ela! Mas usem dessa fruta!!! “Meu!”, eu não me importo se o cara que está a meu lado é negro, branco, se fede ou não! Sabe o porquê? Porque PRA MIM não faz diferença. Racismo, neste caso, me parece ser o que eles praticam! Oras!!! Afinal, o que vocês fizeram por esta Nação? Ah, perdão! Querem fazer para si mesmos!!! Política, isso sim! A mesma, podre, medíocre, que apodrece e não e de outros, tantos, pelo Brasil! Oras bolas, se enxerguem!!!
Se Lobato foi racista ou não nunca saberemos? Você não leu as cartas dele publicadas pela Bravo? Se aquilo não é racismo/nazismo é o que? Lobato era um baita escritor( não era gênio, deixemos o bairrismo de lado), e também era um baita preconceituoso, e ao ler aquelas cartas meu sentimento foi de asco, o mesmo que experimentei lendo seu texto, mas um textinho pobre de intelectualzinho de direita, com argumentos fracos, nível editor da revista Veja. Argumentos de quem nunca pegou uma fila do SUS, nunca passou fome ou teve que viajar 300 km pra uma consulta médica. Argumentos de quem nunca passou pelo constrangimento de ser vítima de racismo,que fala de desigualdade social a distância, mas nunca a sentiu na pele. Que não sabe o quanto é difícil na prática um pobre chegar a uma faculdade no Brasil( eu, dentre todos os meus colegas, sou o único que consegui) e que sendo negro é muito pior. Joaquin Barbosa é excessão, tem 100 milhões de negros no Brasil. Mas voltando ao livro, será que custa colocar na capa do livro obsoleto(quase nenhuma criança hoje em dia quer ler sobre caçadas a onça e vida pré-internet,celular ou Harry Potter, infelizmente)que os contexto da época em que o livro foi escrito era outro, e que hoje em dia racismo e expressões pejorativas em relação a cor da pele não são mais toleradas pela sociedade, sendo inclusive crime inafiançável.É o que o movimento esse quer fazer, eles não querem que não se leia o livro, querem que essa ressalva seja feita. Há no mesmo livro uma ressalva do IBAMA dizendo que hoje em dia não se pode mais caçar animais silvestres e que a onça está correndo risco de extinção. Porque não se pode fazer isso em relação ao racismo? Talvez se nós começarmos a conscientizar nossos filhos a próxima geração não seja tão hipócrita quanto a nossa, e daqui 2 ou 3 isso só seja visto em livros e não em todos os lugares.E se uma pequena nota em um livro ajudar, porque não?
Outra coisa: Eu li Lobato e não virei um monstro racista" NAO É SOBRE VOCÊ, O MUNDO NÃO GIRA AO SEU REDOR E É UM MUNDO RACISTA E QUE PRIVILEGIA OS RICOS E OS BRANCOS.E a tua geração é tão preconceituosa quanto a de 80 anos atrás, só não fala abertamente porque tem medo de um processo. Muitas crianças negras podem se sentir ofendidas com o livro, muitas brancas podem ver no livro a "autorização" pras brincadeiras que todo mundo conhece com os negros nas escolas,que são feitas todos os dias, e que os Eu-Não-Sou-Racista insistem em ignorar, em fingir que tudo isso não acontece, em mentir pra si mesmos.E quem nunca ouviu uma criança dizer que não gosta dos negros "porque seus pais não gostam"? O Brasil é um país racista, assim como Monteiro Lobato. E se vão isenta-lo usando o argumento da época, aproveitem e absolvam Hitler, afinal,eles são contemporâneos, e irmãos de luta, já que defendiam o mesmo ponto de vista: Supremacia Branca.Seria bom você ler a carta aberta ao Ziraldo, alguns trechos servem pra você também. Não tenho conta do google, se não quiser aceitar o comentário fique a vontade, e quanto as cotas raciais, concordo com você, mas acho que deveriam ter cotas sociais. Obrigado.
É meu caro anônimo, toda sua prepotência e sabedoria escorrega na mesmice esquerdiota quando me chama de intelectualzinho de direita.
Não sou intelectual, longe disso, mas de direita sempre, lutei e muito pelo fim da ditadura e não me orgulho muito disso, afinal, deixamos o país cair nas mãos de revanchistas pobres de espírito que confundem um simples texto de protesto contra o racismo que existe na luta contra o racismo em bandeira para destilar toda a esquerdice mambembe que habita na cabeça da pseudo minoria reprimida, perseguida e segregada.
Sabe o que falta no Brasil?
EDUCAÇÃO, seja entre os brancos ou entre os negros, uma nação educada não precisa de leis que segreguem a sociedade sobre o falso pretexto de igualdade.
Sobre o livro do Lobato, acredito que ele deveria ficar na grade do MEC e servir para debater o racismo na sociedade. Proibir é burrice e muita ignorância.
Na Alemanha aprenderam com os erros de Hitler, aqui no país proíbem e perseguem, é mais fácil do que pensar.
A Alemanha não cai mais no Reich, agora o Brasil não sai do atoleiro que vive há 500 anos. Qual é a diferença?
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