* Democracia neste país é relativa, mas a corrupção é absoluta *

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QUANDO A POLITICA INTERFERE NA JUSTIÇA NADA MAIS FAZ SENTIDO
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segunda-feira, janeiro 03, 2011

Para Chico Buarque.

Chico,
Confesso que fiquei chocado ao vê-lo desfilar na passarela da Dilma, cantarolando como se estivesse a defender uma causa justa, honesta e patriótica.
Logo você, Chico, que ganhou tanto dinheiro encantando a juventude da década de 1970 com parolas em prosa e verso sobre liberdade e moralidade. Percebo que aquilo que você chamava de ditadura foi, na verdade, o grande negócio da sua vida. Afinal, você estava à toa na vida. Você deveria agradecer aos militares por tudo o que te fizeram, porque poucos, muito poucos, ganharam tanto dinheiro vendendo ilusões em forma de música e poesia como você.
Estou agora fazendo essa regressão, após vê-lo claudicante como A Mulher de Aníbal no palanque do Lula e da Dilma. Claro que deu para perceber o seu constrangimento, a sua voz trêmula e pusilânime, certamente sendo acusado pela sua consciência de que estava naquele momento avalizando, endossando todas as condutas deste governo trêfego e corrupto.
Nunca, jamais imaginei, Chico, que você pudesse se prestar a isso algum dia.  Mas é possível antever que apesar de todos vocês, amanhã há de ser outro dia. Quando chegar o momento, esse nosso sofrimento, vamos cobrar com juros. Juro ! Você, como avalista, vai acabar tendo que pagar dobrado cada lágrima rolada. Você vai se amargar, Chico, e esse dia há de vir antes do que você pensa. Não sei como você vai se explicar vendo o céu clarear, de repente, impunemente. Não sei como você vai abafar o nosso coro a cantar, na sua frente. Apesar de vocês, Chico, amanhã há de ser outro dia.
Estamos sofrendo por ter que beber essa bebida amarga, dura de tragar. Temos pedido ao Pai que afaste de nós esse cálice, mas quando vemos você, logo você, brindando e festejando com todos eles, só nos resta ficar cantando coisas de amor e olhando essa banda passar. E pedir que passe logo, porque apesar de vocês amanhã há de ser outro dia.
Estamos todos cada qual no seu canto, e em cada canto há uma dor, por conta daquela cachaça de graça que a gente tem que engolir (lembra ?), ou a fumaça e a desgraça que a gente tem que tossir.
Só espero, Chico, que as músicas que você venha a compor em parceria com os seus amigos prosélitos de palanque não falem mais de amor, liberdade, moralidade e ética - essas coisas que você embutia disfarçadamente nas suas letras agora mortas de tristeza e dor.
Não fale mais disso - não ficará bem no seu figurino agora desnudo. Componha, iluda, dance e se alegre com todos eles, ganhe lá o seu dinheiro, entre na roda e coloque tudo na sua cueca - ou onde preferir - mas não iluda mais os nossos jovens com suas músicas, simbolizadas hoje apenas na sua gloriosa A Volta do Malandro.

Recebido por E-Mail.
Desconheço o autor.

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sábado, junho 05, 2010

As multas eleitorais são mais baratas que uma campanha.

As multas por propaganda antecipada que estão sendo aplicadas ao presidente Sebento, na verdade, são consideradas apenas custo de campanha e não punição pela justiça. Já que a punição é apenas financeira e não de responsabilidade.

Uma campanha para presidente da república tem um custo absurdo, verdadeiras fortunas são jogadas nessa empreitada. O PT sabendo do custo elevado por inserções publicitárias em horário nobre das TVs, e o quanto a justiça está aparelhada, inerte e vendida ao DESgoverno usa do subterfúgio da propaganda ilegal, eficiente e barata.

Uma inserção de 30 segundos em horário nobre em uma Globo por exemplo, não sai por menos de 80 ou 90 mil reais. Imaginem o quanto se economiza cometendo um crime.

“O cara” comete crime eleitoral, as emissoras passam horas nos tele jornais falando e exibindo o “programa pré eleitoral” da candidata sinistra e terrorista, e o partido gasta apenas R$ 7.500,00, em vez de uns bons dois ou três milhões que seriam gastos se a propaganda fosse totalmente paga da forma convencional.. Brilhante!!!!!

O efeito devastador que esse tipo de procedimento tem nas campanhas dos adversários, e a economia que é feita pagando-se as multas, dão ao presidente e sua candidata uma vantagem absurda. A justiça eleitoral virou agencia de propaganda que faz liquidação de anúncios em detrimento de todas as agências legalmente estabelecidas. E as emissoras se vendem a esse jogo por conta dos recursos que as ESTATAIS despejam em seus cofres através de anúncios e patrocínios. Mais uma vez quem paga a conta é o eleitário, ou o eleitor otário. Tanto no valor das multas, que é óbvio que o DESgoverno vai dar um jeitinho de tirar do erário público, quanto no valor dos anúncios das estatais, que compram corações e mentes nos meios de comunicação. Publicitários, Jornalistas, e agora Juízes, todos, vendendo suas penas, e aos salamaleques se rendem ao poder financeiro e a popularidade do Sebento.

Uma verdadeira ação entre amigos paga com o dinheiro do povo brasileiro.

Se a justiça trabalhasse de uma forma correta para coibir esse tipo de atitude ilegal, e se o Brasil fosse realmente um país sério, a candidatura da Sinistra seria impugnada e o Sebento seria responsabilizado por crime eleitoral teria seus direitos políticos suspensos por alguns anos.

Mas, qual o operador da justiça que tem peito de se fazer cumprir as leis contra “o cara”?

Afinal de contas juiz esperto fica bem com o DESgoverno e faz vistas grossas para os abusos cometidos pelo excesso de poder econômico que vazam pelas bondosas torneiras governamentais. A justiça está caída, as leis são desrespeitadas de propósito. É muito mais barato e muito menos perigoso.

As brechas nas leis eleitorais são de uma imoralidade absurda por concepção, e ainda contando com um judiciário ridículo, fica difícil de se fazer uma campanha eleitoral limpa, ética e igualitária.

Na forma em que está, o PT e o presidente Sebento irão forçando a barra na legislação e ganhando preciosos minutos de propaganda eleitoral a um custo financeiro ridículo, que certamente elegerão a sinistra terrorista, pois, nem a justiça tem peito de comprar essa briga, e nem o povo percebe a safadeza dessa estratégia e o quanto ela custa para ele mesmo (povo). Ou se faz uma reforma política com urgência e leis mais abrangentes, com punições mais rigorosas que responsabilizem criminalmente o governante que abuse desse subterfúgio com prisão e perda de mandato, ou passaremos o resto da vida vendo político inaugurando obras inacabadas e fazendo de palanque eleitoral qualquer evento que apareça, e juízes medrosos ou comprados, fazendo de conta que cumprem a lei, que vão dando multinhas de faz de conta em prejuízo da democracia.

Aí você me diz:

"Mas a lei está sendo cumprida, o que está sendo feito pela justiça é o legal"

Mas não é o moral, e nem tudo que é legal é moral. A imoralidade na política afogou a legalidade há tempos.

O Brasil precisa mesmo é de seriedade. De nada adianta tirar as classes C D da miséria social, e mante-las na miséria intelectual. Apenas servindo de massa de manobra para político sem vergonha, populista e oportunista continuar se elegendo.

O Brasil precisa mudar URGENTE ou veremos esse descalabro tomando proporções ainda maiores com o passar do tempo. É esperar para ver.



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domingo, dezembro 27, 2009

Uma visão interessante do socialismo.

Um experimento Socialista

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca repetiu um só aluno antes mas tinha, uma vez, repetido uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.' O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências,
eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.

Ninguém gostou.

Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.

As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

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segunda-feira, dezembro 07, 2009

A MOÇA, A SAIA, A "FACULDADE"

Recebido por E-Mail.
Flávio Gomes
SÃO PAULO (é o fim) – Fiz faculdade entre 1982 e 1985. Faculdade de riquinho, FAAP. Não havia sinal de movimento estudantil ali. Na verdade, com o fim da ditadura, a eleição de Tancredo e a perspectiva de diretas em 1989, o movimento estudantil se enfraqueceu e, sendo bem sincero, foi sumindo aos poucos. Minha atividade mais próxima da subversão foi vender sanduíches naturais para arrecadar dinheiro para uma festa das Diretas.
Hoje, as entidades representativas dos estudantes servem para emitir carteirinhas para a turma pagar meia-entrada em shows e no cinema. Sem um inimigo claro, que no caso das gerações imediatamente anteriores à minha era o governo militar, ficamos sem ter do que reclamar. Porque, no fundo, por conta da politização desses movimentos todos, a questão educacional foi colocada de lado por muitos anos, e deixou de ser prioridade.
Já como repórter, cheguei a cobrir algumas confusões na USP na segunda metade dos anos 80. Sem querer simplificar demais, mas recorrendo ao que minha memória me permite lembrar, o tema central era o aumento do preço do bandeijão nos refeitórios da universidade. Deu greve e tudo. Muito pouco. Ainda mais porque, como se sabe, boa parte dos que conseguem chegar à USP vêm de escolas particulares, e o preço do bandeijão não chegava a afetar seriamente o orçamento de ninguém.
O caso dessa moça de minissaia da Uniban poderia ser um bom motivo para despertar algum tipo de reação na molecada. De repúdio aos que ofenderam a menina, de reflexão sobre os rumos da universidade, de protesto contra sua expulsão, de perplexidade com o recuo da reitoria por razões obviamente mercantis.
Reitoria… Era palavra respeitada, antigamente. Hoje, os reitores dessas espeluncas mal falam português. A transformação do ambiente universitário em quitandas que vendem diplomas é assustadora. E os estudantes são coniventes. Não exigem ensino de qualidade, compromisso com a educação, PORRA NENHUMA. Querem se formar logo, se possível pagando pouco, e dane-se o mundo.
Fico espantado ao observar como pensa e age essa juventude urbana entre 18 e 25 anos. São fascistóides, hedonistas, individualistas, retardados ao cubo. Basta ver o perfil da menina da minissaia no Orkut. Uma completa debilóide, mas nada diferente, tenho certeza, de seus colegas de faculdade (vejam as “comunidades” às quais ela pertence; coisas como “Gosto de causar, e daí?”, “Sou loira sim, quem me aguenta?”, “Para de falar e me beija logo”, coisas do tipo). O que, evidentemente, não dá a ninguém o direito de fazer o que fizeram com ela. Até porque são todos iguais, idênticos, tontos, despreparados, sem noção.
Aí a Uniban expulsa a menina, dizendo que os alunos que a chamavam de “puta” e queriam bater na coitada estavam “defendendo o ambiente escolar”. PUTA QUE PARIU! Como é que pode? Como podem adultos, “educadores”, que teoricamente têm um pouco mais de neurônios em funcionamento, reduzirem a questão a isso? E criticarem a menina porque ela se veste assim ou assado, anda rebolando, “se insinua”?
PIOR: muitos, mas muitos mesmo, alunos defenderam a expulsão. Acham que a menina é uma vagabunda que provoca os colegas. Bando de animais, intolerantes, sádicos, hostis, agressivos. Eu nunca deixaria um filho meu estudar numa universidade frequentada por esse tipo de gente e dirigida por cretinos do naipe dos que assinaram a expulsão e, depois, revogaram-na sem revelar o motivo — aquele que nunca será admitido, o prejuízo à imagem dessa porcaria de empresa, sim, empresa, e das mais lucrativas, porque chamar um negócio desses de “universidade” é desmoralizar a palavra.
O Brasil está fodido com essas gerações que vêm por aí. Um caso desses, que poderia trazer à tona discussões importantes sobre o comportamento dos jovens, suas angústias, seus rumos, resume-se ao tamanho da saia da moça e ao seu comportamento “inadequado”, seja lá o que for isso. A educação, neste país, tem sido negligenciada de forma criminosa há décadas. O governo poderia começar a limpar a área por essas fábricas de diploma, que surgem aos montes sem que ninguém se preocupe com o tipo de gente que está à frente delas.
O que se vê hoje, graças a essas faculdades privadas de esquina, sem história e princípios, é uma população cada vez maior de “nível superior” sem nível algum. Um desastre completo. Gente que não pensa, não argumenta, não lê, não raciocina coletivamente, se comporta como gado raivoso, passa o dia punhetando no Orkut e no MSN, escreve “aki”, “facu”, “xurras”, “naum”, “huahsuahsua”. Um bando de tontos desperdiçando os melhores anos de suas vida com uma existência vazia, um vácuo intelectual, sob o olhar perplexo de gerações, como a minha, que um dia sonharam em fazer um mundo melhor e, definitivamente, não conseguiram.
Somos todos culpados, no fim. Me incluo.

Este texto foi postado justamente por que este blogueiro pensa exatamente da mesma maneira.

Mais uma geração perdida....
O Brasil será entregue a jovens burros,cretinos, vândalos, drogados, bêbados e alienados.
E quem discordar de minha opinião, que veja as imagens de ontem nos estádios de futebol.
E é isso que os políticos querem, uma juventude que não pensa, não sabe escrever, não sabe falar, que se acha o centro do universo.
São usados como massa de manobra por partidos políticos, e se sujeitam a levar porrada da polícia para protestar de faz de conta.

O Brasil será o país dos "doutores" todos com

DIPROMA DE NIVER SUPERIÔ!!

Ano que vem é ano de eleições, esperem para ver as "greves" da USP e da UNESP.




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sábado, dezembro 05, 2009

O filho do Brasil..... A grande pátria desimportante..

Recebido por E-Mail.
Uma leitura interessante.

LULA, O FILHO DO BRASIL

Chega-nos ao conhecimento mais uma demonstração de desequilíbrio psíquico do pífio representante da nação brasileira. A partir de sua ascensão, foram-se perdendo valores que cultivávamos como habituais normas de conduta. Essas mudanças são consequências das alteraçõe semânticas, aceitas pelos órgãos jornalísticos, hoje, também, pouco afeitos à limpidez das idéias. Tais alterações são produtos dos erros de raciocínio e da falta de intimidade vocabular, que a incontinência verbal do senhor feudal, pela repetição, torna-as vernaculares. Tudo isso, aliado à esperteza de um espírito pusilânime, tem o poder de corromper os alicerces de todos os poderes da República. Se a mentira passa à verdade; se o corrupto contumaz deve ser respeitado por não ser um homem comum; se uma organização terrorista, que inferniza os trabalhadores rurais, torna-se uma instituição lutadora em defesa dos direitos dos sem-terra, é transformar os antônimos negativos em palavras representativas de uma nova ética em curso.
Para que se consuma o novo dicionário da sordidez política brasileira, necessário se torna conhecer, a fundo, em todas as dimensões, o seu autor, personagem central de sua própria propaganda político-eleitoreira . O auto endeusamento torna-o réu confesso do desequilíbrio de que acima nos referimos. Considerar-se a si próprio Filho do Brasil, é exigir a legítima paternidade, a um país que já sofreu todos os vexames do filho que não passa de um bastardo. Como se não bastasse as ofensas de sua diplomacia, ofende-se mais ainda a nação, anunciando a sordidez de cobrar do país a herança que acredita ter direito e pretende obtê-la, através da delegação de poderes de seus iguais, nas urnas em 2010. É mais uma indenização cobrada a um país, considerado culpado pelo filho ilegítimo, pela tendência inata de sua família, de não ter vocação para o trabalho. O filme que ilustra a vida do responsável pela obra de estropiamento da língua, coincidentemente será levado à exibição em primeiro de janeiro de 2010.
Regredimos ao populismo desenfreado do brizolismo e percebemos, claramente, a existência de dois Brasis: o que trabalha e estuda para o desenvolvimento nacional e o que vive de estelionato político, sorvendo os impostos pagos pelo primeiro dos Brasis. Em toda imoralidade, encontra-se a logomarca da Globo, que não pode perder dividendos, mesmo que seja patrocinando um retorno aos filmes da velha fase macunaímica da miséria colorida. Não há outro digno representante deste (para mim) repugnante personagem da baixa estima brasileira, criação de Mário de Andrade, que o etílico Lula.
Alguém da escória da personagem do filme em questão deve ter sido o idealizador do título e da narrativa. O embriagado de álcool e de poder tomou posse do Brasil e está alijando, aos poucos, a parte consciente da sociedade, mas ainda sonolenta, para os esconsos vãos que se tornarão guetos dentro em pouco, se não tomarmos uma veemente atitude. Já imagino este filmeco sendo veiculado no agreste, nos sertões, arrebanhando os ingênuos e estimulando- os ao analfabetismo, à bebida e à rebelião. A pressão para um conflito entre brasileiros está se fazendo prenunciar no horizonte. Esta indecência de filme, se consentirmos, se não reagirmos, se não clamarmos contra a mídia que lhe dará vida, poderá servir de estopim para tomadas de posição sérias que não vão deixar de fora a guarda particular do ébrio presidente: o MST. Como dizem os traficantes do Rio, "está tudo dominado". Eles sabem o que dizem, infelizmente. Tudo está dominado, porque está corrompido pelo dinheiro fácil em troca da traição e da sabotagem. Apenas por patriotismo, sem levarmos nenhuma vantagem, porque pertencemos a outro grupamento ético, que não leu o glossário lulista, sabotemos o filmeco do palhaço de Garanhuns, desde já, para que, no ato da divulgação, caia no ridículo o Filho bastardo do Brasil, que bem poderia ser o Filho de outra coisa que já sabemos o que é. Embora não pareça, o caldeirão da divisão de classes já começou a esquentar. Como não tem a coragem de seu comparsa Chávez e é um poltrão como o Zelaya, usa desses artifícios ultrapassados, mas que caem como uma luva sobre a multidão de ignorantes do interior do país.
..................
Aileda de Mattos Oliveira
Prof.ª Dr.ª de Língua Portuguesa
Universidade Federal do Rio de Janeiro


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domingo, outubro 04, 2009

Ainda sobre 2016

Recebido por E-Mail

Rio 2016

Por me manter tão alheio as festividades e comemorações, confesso que me senti um alienado diante de tanta euforia olímpica Rio 2016.
Enquanto milhares de cariocas passaram o dia na praia de Copacabana, milhões de paulistas, mineiros, paranaenses, goianos, gaúchos... ralavam no trabalho.
Mas o povo gosta mesmo de "circo", no nordeste é festa quase todo os meses do ano.
Pensando bem, Olimpíadas no Rio em 2016 tem "seus lados bons".
Podemos assistir no Rio de Janeiro a maior operação/aparato de segurança do país contra o bandidismo e tráfico de drogas. Tal como foi em 1992 quando o Collor trouxe para o Rio a ECO-92. O exercito esteve nas ruas e a polícia aumentou o cerco nas favelas cariocas para garantir a segurança. Bandidos ficaram acuados e traficantes se refugiam nas cidades vizinhas. Nos jogos do Pan houve um aparato de segurança semelhante do Rio-92
Depois desses eventos tudo voltou ao normal, ou seja, retornou o tremor dos AR-15 e os zumbidos das balas perdidas nos ouvidos dos cariocas.
Caberia a sociedade, com a ajuda de articulistas, cronistas e da imprensa em geral, cobrar das chamadas autoridades o mesmo tratamento, exigir segurança permanente (em todas as cidades brasileiras) e não só em eventos onde os olhos do mundo estão voltados.
É comum ouvirmos dos governos que não há recursos para a saúde, estão até querendo ressuscitar a CPMF. Dizem que também não há recurso para aumento dos benefícios dos aposentados do INSS, até lemos em artigos de renomados jornalistas, que um aumento real aos aposentados quebraria ainda mais a já quebrada previdência.
Mas, volumosa montanha de dinheiro para copa mundial de futebol e para jogos olímpicos tem. E aí me vem a percepção que, Sim... Nós podemos
Diante de tanto dinheiro para copa do mundo e olimpíadas, sim, nós podemos. Podemos ter Segurança, saúde e brasileiros vivendo dignamente com suas aposentadorias.
Até 2016 teremos três eleições. Espero que nos debates e entrevistas seja colocada tais questões aos candidatos.
Onde a sociedade não se impõe de forma organizada, não são gerados controles efetivos de qualquer arrecadação. Assim, os eleitos a cargos públicos, através do voto, acham que tem a liberdade de fazer o que bem se entende com os bens e recursos públicos. Não se sentem obrigados a prestar contas e a corrupção corre solta.

Mas na realidade mesmo, alguns direitos fundamentais da cidadania ainda são peças de ficção. Participação da sociedade na formulação de políticas públicas são bandeiras que os profissionais dos meios de comunicação precisam levantar.
Já vimos ou lemos nesses meios de comunicação as devidas e necessárias cobranças? Como: cobranças que haja punições e de exigibilidades quanto aos desvios de recursos públicos volte aos cofres da nação?



Por Plínio Sgarbi.


Um texto perfeito e este blogueiro não tem nada a acrescentar.




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quarta-feira, setembro 16, 2009

INTOCÁVEIS E INVENCÍVEIS

Por E-MAIL

Não tenho mais nenhuma ilusão de um dia ver algum desses criminosos travestidos de parlamentares atrás das grades e devolvendo o que nos roubou. Eles são muitos, e invenciveis.

Sob fogo cruzado de denúncias, juntam-se para se defender, como fizeram PT e PMDB no Senado, embora digam sempre que é pela instituição, a mesma que eles aviltam e apequenam com seus atos.


O dinheiro roubado de nossos impostos, teoricamente, pode até ser recuperado, mas o crime de desmoralizar uma instituição não tem preço.

O que nos resta? Confiar na Justiça? Na Polícia? No ladrão ? Com Sarney e Renan comandando o Senado e espantados com a descoberta das 181 diretorias? A maior parte foi criada pelos dois. O resto, por Jader Barbalho, ACM e Lobão. E pior. Foram criadas por resoluções da Mesa e ninguém reclamou. E mesmo se reclamasse não adiantaria nada. Tudo dentro da Lei, na liturgia do cargo.

Seria um exagero comparar as disputas pelo poder no Congresso com as guerras de quadrilhas pelos pontos de venda de drogas nas favelas cariocas? Só porque uns vendem crack e cocaína e outros, privilégios e ilegalidades? Guerra é guerra, vale tudo na disputa pelos pontos de poder. Se um tiroteio é de balas, o outro é de números e nomes; mas sempre sobram balas perdidas.

Mas, quando o cerco aperta, os dois bandos acertam um armistício: o verdadeiro inimigo é a Policia. Ou, no caso do Senado, a opinião pública. Porque eles não temem a polícia. Nem a justiça.
Eles só tem medo de perder eleição.

Diante do pacto de não agressão entre os dois bandos, resta-nos confiar nos ódios, nas invejas e nos ressentimentos das legiões de apadrinhados que estão perdendo a boca e se vingando de seus traidores. Que muitas falas perdidas encontrem seus alvos.

Diante da certeza de que eles vencerão, que jamais pagarão por seus crimes, que continuarão ricos e corruptos, e até mesmo respeitáveis, resta-nos ridicularizar suas figuras toscas, seus figurinos grotescos, seus cabelos tingidos, suas caras botocadas. Para que suas esposas e amantes leiam, e seus filhos se envergonhem deles no colégio. Como nós nos envergonhamos todo dia.


Nelson Motta


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segunda-feira, setembro 14, 2009

Perguntas que não se calam.....

1. Todos os militantes de esquerda mortos pela repressão à guerrilha eram pessoas envolvidas de algum modo na luta armada. Entre as vítimas do terrorismo, ao contrário, houve civis inocentes, que nada tinham a ver com a encrenca.

2
. Mesmo depois de subir na vida e tomar o governo, tornando-se poderosos e não raro milionários, os terroristas jamais esboçaram um pedido de perdão aos familiares dessas vítimas, muito menos tentaram lhes dar alguma compensação moral ou material. Nada, absolutamente nada, sugere que algum dia tenham sequer pensado nessas pessoas como seres humanos; no máximo, como detalhes irrisórios da grande epopéia revolucionária. Em contrapartida, querem que a opinião pública se comova até às lágrimas com o mal sobrevindo a eles próprios em retaliação pelos seus crimes, como se a violência sofrida em resposta à violência fosse coisa mais absurda e chocante do que a morte vinda do nada, sem motivo nem razão.

3. Bradam diariamente contra o crime de tortura, como se não soubessem que aprisionar à força um não-combatente e mantê-lo em cárcere privado sob constante ameaça de morte é um ato de tortura, ainda mais grave, pelo terror inesperado com que surpreende a vítima, do que cobrir de pancadas um combatente preso que ao menos sabe por que está apanhando.
Contrariando a lógica, o senso comum, os Dez Mandamentos e toda a jurisprudência universal, acham que explodir pessoas a esmo é menos criminoso do que maltratar quem as explodiu.

4.
Mesmo sabendo que mataram dezenas de inocentes, jamais se arrependeram de seus crimes. O máximo de nobreza que alcançam é admitir que a época não está propícia para cometê-los de novo – e esperam que esta confissão de oportunismo tático seja aceita como prova de seus sentimentos pacíficos e humanitários.

5.
Consideram-se heróis, mas nunca explicaram o que pode haver de especialmente heróico em ocultar uma bomba-relógio sob um banco de aeroporto, em aterrorizar funcionárias de banco esfregando-lhes uma metralhadora na cara, em armar tocaia para matar um homem desarmado diante da mulher e do filho ou em esmigalhar a coronhadas a cabeça de um prisioneiro amarrado – sendo estes somente alguns dos seus feitos presumidamente gloriosos.

6. Dizem que lutavam pela democracia, mas nunca explicaram como poderiam criá-la com a ajuda da ditadura mais sangrenta do continente, nem por que essa ditadura estaria tão ansiosa em dar aos habitantes de uma terra estrangeira a liberdade que ela negava tão completamente aos cidadãos do seu próprio país.

7. Sabem perfeitamente que, para cada um dos seus que morria nas mãos da polícia brasileira, pelo menos 300 eram mortos no mesmo instante pela ditadura que armava e financiava a sua maldita guerrilha. Mas nunca mostraram uma só gota de sentimento de culpa ante o preço que sua pretensa luta pela liberdade custou aos prisioneiros políticos cubanos.

Desses sete fatos decorrem algumas conclusões incontornáveis. Esses homens têm uma idéia errada, tanto dos seus próprios méritos quanto da insignificância alheia.
Acham que surrar assassinos é crime hediondo, mas matar transeuntes é inócuo acidente de percurso (e recusam-se, é claro, a aplicar o mesmo atenuante às mortes de civis em tempo de guerra, se as bombas são americanas). São hipersensíveis às suas próprias dores, mesmo quando desejaram o risco de sofrê-las, e indiferentes à dor de quem jamais a procurou nem mereceu. Procedem, em suma, como se tivessem o monopólio não só da dignidade humana, mas do direito à compaixão. Qualquer tratado de psiquiatria forense lhes mostrará que esse modo de sentir é característico de criminosos sociopatas, ególatras e sem consciência moral. Não tenham ilusões. É esse tipo de gente que governa o Brasil de hoje.


Texto atribuído a Olavo de Carvalho e recebido via E-Mail por este Blog.



Apesar deste blogueiro não gostar nem um pouco do Olavo de Carvalho, justamente por acreditar que é muito fácil descer o cacete e se opor ao DESgoverno morando nos Estados Unidos.

E também por saber que toda unanimidade é burra.

Sou obrigado a me curvar diante destes questionamentos que faz "Olavo" para a PTralhada e seus defensores.

Eu sinceramente gostaria que algum PTRalha ou defensores do "socialismo" me respondessem à estas questões.

Mas com respostas lógicas e objetivas e não a embromação comum a todo PTralha.




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sábado, julho 11, 2009

Discurso de Oscar Arias, Presidente da Costa Rica

"ALGO HICIMOS MAL"
.
.
Palavras do Presidente Oscar Arias da Costa Rica

na Cúpula das Américas em
Trinidad e Tobago, 18 de abril de 2009
..
..

"Tenho a impressão de que cada vez que os países caribenhos e
latinoamericanos se reúnem com o presidente dos Estados Unidos da América, é para pedir-lhe coisas ou para reclamar coisas. Quase sempre, é para culpar os Estados Unidos de nossos males passados, presentes e futuros. Não creio que isso seja de todo justo.

Não podemos esquecer que a América Latina teve universidades antes de que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as primeiras universidades desse país.

Não podemos esquecer que nesse continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os americanos eram mais ou
menos iguais: todos eram pobres.

Ao aparecer a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem nesse vagão: Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e aqui a Revolução Industrial passou pela América Latina como um cometa, e não nos demos conta. Certamente perdemos a oportunidade.

Há também uma diferença muito grande. Lendo a história da América Latina, comparada com a história dos Estados Unidos, compreende-se que a América Latina não teve um John Winthrop espanhol, nem português, que viesse com a Bíblia em sua mão disposto a construir uma Cidade sobre uma Colina, uma
cidade que brilhasse, como foi a pretensão dos peregrinos que chegaram aos Estados Unidos.

Faz 50 anos, o México era mais rico que Portugal. Em 1950, um país como o Brasil tinha uma renda per capita mais elevada que o da Coréia do Sul. Faz 60 anos, Honduras tinha mais riqueza per capita que Cingapura, e hoje Cingapura em questão de 35 a 40 anos é um país com $40.000 de renda anual por habitante. Bem, algo nós fizemos mal, os latinoamericanos.

Que fizemos errado? Nem posso enumerar todas as coisas que fizemos mal.
Para começar, temos uma escolaridade de 7 anos. Essa é a escolaridade média da América Latina e não é o caso da maioria dos países asiáticos.
Certamente não é o caso de países como Estados Unidos e Canadá, com a melhor educação do mundo, similar a dos europeus. De cada 10 estudantes que ingressam no nível secundário na América Latina, em alguns países, só um termina esse nível secundário. Há países que têm uma mortalidade infantil de 50 crianças por cada mil, quando a média nos países asiáticos mais avançados é de 8, 9 ou 10.

Nós temos países onde a carga tributária é de 12% do produto interno bruto e não é responsabilidade de ninguém, exceto nossa, que não cobremos dinheiro das pessoas mais ricas dos nossos países. Ninguém tem a culpa disso, a não ser nós mesmos.


Em 1950, cada cidadão norteamericano era quatro vezes mais rico que um cidadão latinoamericano. Hoje em dia, um cidadão norteamericano é 10 15 ou 20 vezes mais rico que um latinoamericano. Isso não é culpa dos Estados Unidos, é culpa nossa.

No meu pronunciamento desta manhã, me referi a um fato que para mim é grotesco e que somente demonstra que o sistema de valores do século XX, que parece ser o que estamos pondo em prática também no século XXI, é um sistema de valores equivocado. Porque não pode ser que o mundo rico dedique
100.000 milhões de dólares para aliviar a pobreza dos 80% da população do mundo "num planeta que tem 2.500 milhões de seres humanos com uma renda de $2 por dia" e que gaste 13 vezes mais ($1.300.000.000.000) em armas e soldados.

*Como disse esta manhã, não pode ser que a América Latina gaste $50.000* milhões em armas e soldados. Eu me pergunto: quem é o nosso inimigo? Nosso inimigo, presidente Correa, desta desigualdade que o Sr. aponta com muita razão, é a falta de educação; é o analfabetismo; é que não gastamos na saúde de nosso povo; que não criamos a infraestrutura necessária, os
caminhos, as estradas, os portos, os aeroportos; que não estamos dedicando os recursos necessários para deter a degradação do meio ambiente; é a
desigualdade que temos que nos envergonhar realmente; é produto, entre
muitas outras coisas, certamente, de que não estamos educando nossos filhos e nossas filhas.

Vá alguém a uma universidade latinoamericana e parece no entanto que estamos nos sessenta, setenta ou oitenta. Parece que nos esquecemos de que em 9 de novembro de 1989 aconteceu algo de muito importante, ao cair o Muro de Berlim, e que o mundo mudou. Temos que aceitar que este é um mundo diferente, e nisso francamente penso que os acadêmicos, que toda gente
pensante, que todos os economistas, que todos os historiadores, quase concordam que o século XXI é um século dos asiáticos não dos latinoamericanos. E eu, lamentavelmente, concordo com eles. Porque enquanto nós continuamos discutindo sobre ideologias, continuamos discutindo sobre todos os "ismos" (qual é o melhor? capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, socialcristianismo...) os asiáticos encontraram um "ismo" muito realista para o século XXI e o final do século XX, que é o *pragmatismo*. Para só citar um exemplo, recordemos que quando Deng Xiaoping visitou Cingapura e a Coréia do Sul, depois de ter-se dado conta de que seus próprios vizinhos estavam enriquecendo de uma maneira muito acelerada, regressou a Pequim e disse aos velhos camaradas maoístas que o haviam acompanhado na Grande Marcha: "Bem, a verdade, queridos
camaradas, é que a mim não importa se o gato é branco ou negro, só o que me interessa é que cace ratos". E se Mao estivesse vivo, teria morrido de novo quando disse que "a verdade é que enriquecer é glorioso". E enquanto os chineses fazem isso, e desde 1979 até hoje crescem a 11%, 12% ou 13%, e
tiraram 300 milhões de habitantes da pobreza, nós continuamos discutindo sobre ideologias que devíamos ter enterrado há muito tempo atrás.

A boa notícia é que isto Deng Xiaoping o conseguiu quando tinha 74 anos.
Olhando em volta, queridos presidentes, não vejo ninguém que esteja perto dos 74 anos. Por isso só lhes peço que não esperemos completá-los para fazer as mudanças que temos que fazer.

Muchas gracias."

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Na "Cópula das Amerdicas", estavam presentes todos os Lixos Bolivarianos e seus seguidores.

Será que eles conseguiram entender a real profundidade dessa situação?


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sexta-feira, julho 10, 2009

JÁ FOI TARDE MICHAEL

FINALMENTE ALGUÉM QUE PENSA COMO EU!!!
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UM TEXTO ÁCIDO, MAS COMPLETAMENTE VERDADEIRO.
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QUANDO FALO EM COMPORTAMENTO BOVINO ALGUNS FICAM MELINDRADOS.
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A COMOÇÃO PELO "PASSAMENTO" DO DESBOTADO CANTOR, E O SHOW PROMOVIDO EM SEU ENTERRO MOSTRARAM O QUANTO O SER HUMANO É CARENTE DE BOM SENSO.




Vivemos em uma sociedade tão deturpada em seus valores e carente de heróis que alguém como Michael Jackson, recentemente falecido, que nada deixou como legado real para a humanidade é quase que instantaneamente idolatrado.
Pode-se dizer se seu imenso talento musical, sua figura carismática e tal e coisa, no entanto eu pergunto, o que de bom deixou o ex-garoto prodígio?
O exemplo que deu a milhões de jovens não é algo do que se orgulhar. Apesar das alegações de vitiligo, para justificar o branqueamento de pele, ninguém em sã consciência é capaz de acreditar que isso seja verdade.
Suas atitudes como ser humano passaram pela prática de pedofilia até "brincadeiras" de mau gosto dependurando seu filho na janela.
A sua constante mutação de aspecto, talvez fosse, na verdade uma forma de externar a própria degradação mental e espiritual.
Enquanto a sociedade , como um todo, continuar a idolatrar drogados, pedófilos e criminosos apenas por serem famosos em qualquer segmento em que tenham sido elevados a expoentes, isentando-os hipocritamente de suas culpas enquanto condenam qualquer anônimo pelos mesmos atos, não se pode esperar da juventude nada mais do que a repetição dos seus erros e a desagregação dos valores espirituais e morais.
Como condenar um menino de rua, sujo e esfarrapado por estar cheirando cola, se ao mesmo tempo de deificam astros do rock que também se drogam?
Enquanto a fama e o dinheiro servirem como forma de impunidade perante a opinião pública ou a justiça dos homens, só nos resta mesmo esperar pelo julgamento divino.
De resto, só os alienados e sem senso de realidade podem se prestar ao papel ridículo de prestar homenagem a esse tipo de gente.
Mas, enfim, assim caminha a humanidade, escondida atrás de frases feitas como " Não cabe a mim julgar"
ou " Quem sou eu pra condenar".
Eu sou Jorge Linhaça, e não tenho medo de cara feia.
Cabe a mim como formador de opinião expor o meu ponto de vista, ainda que seja diametralmente oposto ao da maioria.
*****
Por Jorge Linhaça
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e-mail do autor


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sexta-feira, maio 08, 2009

Bolsonaro esculacha o "SINISTRO" Tarso Genro.



O duro é ver que o "Sinistro" nem levanta os olhos para encarar seu acusador.
Esse é o Brasil de hoje, um país governado por mentirosos e COVARDES.


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terça-feira, março 17, 2009

Censura para Garbriel o Pensador

Recebi um e-mail trazendo a notícia de que uma música de Gabriel O Pensador teria sido censurada em seu último CD. Como anexo, vinha a tal música e sua letra. Ao ouvi-la, me perguntei qual teria sido a razão da censura, pois o que o compositor diz na letra é exatamente aquilo que todos os jornais do país repetem diariamente: nossos políticos não prestam. Imaginei que só podia ter sido censura da própria gravadora, pois o comando dessas empresas é basicamente formado por gente medíocre, que morre de medo de processos e ameaças governamentais.

Mas a música em si, não traz nenhuma novidade a não ser exteriorizar o que um rapaz muito inteligente e talentoso (sempre gostei muito do trabalho dele) sente diante de toda a gatunagem oficial. Chico Buarque já havia feito isso nos anos 70 com Homenagem ao Malandro, portanto não entendi a suposta censura. Depois soube que a música não foi censurada, pois fazia parte do quinto disco de Gabriel, mas o e-mail cumpriu seu papel, até para inspirar esse artigo.

Na música, Gabriel diz que a corrupção é a causa da fome, da violência e do atraso. Isso é lógico. Existe corrupção na saúde, na educação, no Executivo, no Judiciário, no Legislativo, na esfera federal, estadual ou municipal e todo mundo sabe disso. Desviam dinheiro até de merenda, de remédios, de ambulâncias, entre outras coisas que em países sérios levariam ao linchamento político dos gatunos, mas não é isso que acontece por aqui. Nessas bandas, os autores desses delitos são eleitos senadores, deputados, vereadores, prefeitos, governadores e até presidentes.
Um petista de origem sindical concordou comigo que jamais imaginaria os afagos de nosso Pequeno Timoneiro à banda podre do PMDB, se isso lhe fosse perguntado há oito anos atrás. Muito menos que cirurgias plásticas fossem elementos obrigatórios de uma campanha eleitoral petista. "Pega ladrão", diz o refrão da música de Gabriel O Pensador, e isso é o que todos os homens com um mínimo de honestidade dizem nesse país quando assistem ao Jornal Nacional. "Banda podre do PMDB" disse eu, mas existe banda boa? O que pode existir é a banda dos omissos, que deixam os ladrões a vontade.

Se existem políticos corruptos, isso acontece com a conivência dos supostos honestos, que se acovardam diante das gatunagens. Enquanto isso, no país do Carnaval, o ministro do Trabalho afirma que vemos a crise através do espelho retrovisor. Pois é, mais de 130 mil postos de trabalho fechados e o ministro ainda não viu a crise. O presidente não sabe de nada e seu ministro é cego. Nenhum deles se preocupa ao menos em manter as aparências. No Judiciário o estilo "Jobim" foi substituído pelo estilo "Gilmar", a Corregedoria da Câmara quase fica nas mãos de um sonegador (para ser magnânimo) e os ministérios são negociados com preço acertado. No Senado, Sarney ganha a presidência e Renan garante a pensão de seu rebento.

Sem dúvida, Zeca Pagodinho está certo, tanto quanto Gabriel O Pensador: se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!

Roberto Mohamed
http://politicaeconversa.blogspot.com/
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quinta-feira, janeiro 29, 2009

Lula é "difu"

Lula é bagagem. Lula sempre foi assim. Em uma palavra: Lula é difu! (de alguma arquibancada do futebol) "O presidente de vocês - daqueles que o elegeram, daqueles que compartilham a sujeira com ele, daqueles que o acobertam na mídia, daqueles que batem palmas, que se ajoelham, que se vergam em busca de recursos e desinformação, daqueles que lhe dão 70% de aprovação, chegou ao seu nível moral mais baixo, abaixo até do ponto de ebulição do álcool! Nada está abaixo do Lula. O Lula do "sifu", do "porra", do "cacete", "sabe", se colocou em uma posição inferior, não como presidente da República, mas como gente mesmo.
Se o álcool não lhe trava a língua nem o faz escolher palavras do seu enorme minidicionário, o que sabemos que o álcool não faz com ninguém, ainda assim existem os assessores, "aspones", e toda a sorte de lacaios pagos a peso de ouro para vigiar e reparar o rei nudista, descuidado, impregnado de falsa santidade, que se acha um profeta sábio a dar lições de moral aprendidas no PCC a presidentes eleitos, como Barack Obama.
Lula tem carreira, tem trajetória, tem currículo e folha corrida de safadezas verbais e não-verbais. A linguagem chula é a sua primeira natureza. Lula, o pele vermelha e calórica, é isso há muitos anos.
Mas não é de sua incontinência verbal (verborréia) que estou a tratar, e sim da sua vulgaridade ímpar, desmedida, tantas vezes por nós denunciada. Lula é um homem sem caráter; traidor dos amigos da quadrilha, porque não se faz o que ele fez com o José Dirceu, com o Gushiken, com o Genoíno. Nem na prisão deixam de valer os códigos de ética e de moral - uma moral suja, um ética suja, mas ainda assim uma moral e uma ética de "petralhas". Lula, o vermelho, não tem nada disso. Pior do que imoral, Lula é ilegal.
Lula é um vício de origem. Os que dele se acercam devem saber disso. Se sabem, são viciadores também. Tampouco se diga que ele fala a linguagem do povo para se fazer querido por ele. Conversa mole, conversa de institutos de pesquisa, conversa de "datalulas "cuja ética ainda está para ser revelada. Lula está deixando o povo brasileiro com a sua cara, a sua fuça, a sua carantonha vulgar e baixa.
A nossa tão propalada "macunaimidade" era regional, pontual. Com Lula ela virou instituição nacional permanente. Não é para isso que trabalha incansavelmente a Saúde/Educação do imoral Temporão e seu pênis pedagógico?
O povo pode parecer com o Lula, mas ainda não é o Lula. É diferente, o povo ainda pode lavar a cara todas as manhãs, que a sujeira sai. Mas Lula não, no máximo pode ser maquiado pela e-nésima vez pelos puxa-sacos de sua laia, engolir uns "engovs" e seguir a sua rotina de laxista irresponsável.
O "inaudível" "sifu" pronunciado publicamente entrou para história do Brasil, a história da infâmia do Brasil. Mais uma da enorme série de Lula, o "serial killer" da vergonha, o personagem central dessa quadra de desonra, de baixeza da vida nacional. Lula e seus lacaios deixaram as instituições assim: o Parlamento, a Justiça, a Democracia, a Soberania Nacional, a Imprensa. A marca venal é desse tamanho e contamina a sociedade inteira comprometendo o seu futuro.
E ainda essa gente assemelhada a ele quer apagar o passado brasileiro, e destruir os registros da nossa moral e os documentos da nossa boa fé, da nossa honestidade como povo. Tudo isso para quê? Para elevar um sujeito vulgar e desprezível à condição de líder máximo do socialismo no Brasil. É exatamente esse sentimento que me faz voltar a todo o momento não a ele, Lula, o infame, mas para a mídia e os intelectuais de miolo mole que o protegem, que fingem que nada vêem, que nada ouvem. A legião dos infames que o cercam e o embelezam não pára de crescer.

Esse artigo é para vocês, jornalistas, que o acham "pop" e "extravagante" .


Texto de Carlos Reis,
Médico do Rio Grande do Sul
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Verdade, Honra, Vergonha

Por Maria Lucia Barbosa

Nosso relativismo moral vem de longe. É obra cumulativa de séculos. A acachapante aprovação nacional de Lula da Silva, sem contar com sua eleição e reeleição, demonstra que já chegamos aos píncaros das conseqüências históricas com requintes de caos. E diante do que se passa na atualidade, lembremos de Gregório de Matos e Guerra (1636-1696) advogado e poeta, alcunhado Boca do Inferno ou Boca de Brasa. Em Epílogos, ele retrata a paisagem moral de Salvador, Bahia, nossa capital na época colonial. Mudando a palavra cidade para país, teremos a paisagem moral atual em alguns dos versos do poeta:

“Que falta neste pais? Verdade.
Que mais por sua desonra? Honra.
Falta mais que se lhe ponha? Vergonha”.“

O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama o exalte,
Num país onde faltaVerdade, honra, vergonha”.

Nunca nos faltou tanto verdade, honra, vergonha. Convivemos alegremente com “mensaleiros”, sanguessugas, transportadores de dólares em cuecas e até os reelegemos. Somos antiamericanistas doentes, mas volta e meia vamos aos Estados Unidos para fazer turismo, comprar, estudar, trabalhar, cuidar da saúde, além dos milhões de brasileiros que partem em busca da América, América e lá permanecem clandestinos, mas ganhando o que jamais ganhariam aqui. Odiamos os judeus porque preferimos o Hamas dos Palestinos.

Como bons latino-americanos somos de esquerda e por isso idolatramos Fidel Castro, não importando ser ele um ditador implacável que nunca respeitou os direitos humanos. Se Lula da Silva, o grande pai de seu povo, põe o Brasil de joelhos diante de Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, Fernando Lugo, Cristina Kirchner, nos inclinamos também perante as lideranças populistas que infestam a América Latina sempre imersa em sua mentalidade do atraso, em suas mazelas, em seus fracassos.

A corrupção faz parte de nossa história e aprovamos governos corruptos ao dizer que se estivéssemos lá faríamos as mesmas coisas. Afinal, somos espertos, malandros e nossa satisfação em passar os outros para trás não tem limites. Indiferentes ou ignorando o que ocorre no Congresso Nacional ou no âmbito da Justiça seguimos cantando o samba de Zeca Pagodinho que nosso presidente da República tanto aprecia: “Deixa a vida me levar”.

Futebol, carnaval e Big Brother são nosso alimento espiritual. Acreditamos que o MST é um movimento social pacífico que não esbulha proprietários rurais destruindo maquinário, roubando gado, pilhando, queimando sedes de fazendas. Do mesmo modo admiramos as sanguinárias Farcs, idealizadas como heróicas e defensoras do povo colombiano.

No momento dois fatos empolgam os noticiários. O primeiro diz respeito ao caso do terrorista Cesare Battisti, que a Itália quer de volta, mas que já foi perdoado por nosso ministro da Justiça com o acordo de Lula da Silva. Não devolveremos Battisti de jeito nenhum, o criminoso é nosso. Também estamos de braços abertos para receber os terroristas de Guantánamo.

Aplausos para a Justiça brasileira, pois aqui o crime compensa. Do jeito que a coisa vai, pode ser que Lula da Silva crie o Ministério do Terrorismo e convide Osama Bin Laden para ministro. Seria mais uma vez delirantemente aplaudido pelo povo e seu prestígio subiria como atestado em pesquisa.

O segundo fato é relativo ao Fórum Social Mundial, que ocorre em Belém do Pará. O governo investiu milhões na festividade, inclusive, em camisinhas. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte, ou seja, estamos financiando a esbórnia que atrai pessoas de todo o Brasil e do exterior. Presentes ao festival estarão Lula da Silva, ministros, assessores, figuras como João Pedro Stédile, além dos caudilhos Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa. Fernando Lugo, que fazem Lula sonhar com outro mandato possível. Lula não irá ao Fórum Econômico Mundial em Davos. Ficará em Belém dançando o Carimbó.

Aliás, não faltarão ao carnavalesco evento, além das camisinhas, muita cachaça e folia. Naturalmente, os participantes se posicionarão contra o capitalismo que os sustenta, contra a liberdade que permite a festividade, contra a riqueza que almejam para si. Dizem que no globalizado Fórum será dada oportunidade aos participantes, se os eflúvios etílicos permitirem, de perceberem que os problemas que assolam o mundo derivam da competição pelo poder e do acúmulo de bens materiais.

Ou seja, tudo que eles mesmos fazem ou almejam. Em suas utopias delirantes as esquerdas clamarão pela volta do socialismo, nem que seja o do século XXI. E enquanto a crise avança sobre o planeta, em Belém do Pará se dançará o Carimbó, pois o tal outro mundo possível nunca foi definido nesses fóruns onde acontece de tudo, menos idéias.

Sem dúvida, esse "Fórum Socialista" faz recordar as proféticas palavras de Ortega y Gasset em A Rebelião das Massas: “A vida toda se contrairá. A atual abundância de possibilidades se converterá em efetiva míngua, escassez, em impotência angustiante, em verdadeira decadência. Porque a rebelião das massas é a mesma coisa que Rathenau chamava de ‘a invasão vertical dos bárbaros”.

No Brasil essa invasão começou faz tempo, mas diante dela nos quedamos indiferentes porque nos falta verdade, honra e vergonha ou, talvez, porque sejamos nós os bárbaros.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
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terça-feira, novembro 04, 2008

Entrevista ao vivo tem dessas coisas.



Como tudo no Brasil o governo esconde, mas sempre tem alguém que assistiu ou alguma alma boa que tirou dos arquivos e compartilhou para o mundo.

GENIAL!!!!


Convidaram o professor para uma entrevista ao vivo, só que não verificaram a posição política dele.

É certo que ele nunca mais comenta nada para o governo.
Estou de alma lavada.

Parabéns mestre!



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sexta-feira, outubro 31, 2008

Povo ou cidadão?

Por Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário

Não conheço nenhum país que tem o chamado dito povo que não seja atrasado. Todos os países que tem cidadãos são adiantados. Um país de cidadãos começa cedo a levar as crianças para as escolas, pois há transportes para levá-los para a escola. Em um país de cidadãos as crianças têm a manhã para estudar em escolas com excelentes condições não só de instalação como também com o quadro de professores de nível e completo. Tem almoço, mas é pago um preço simbólico cujo objetivo é ensinar as crianças que neste mundo tudo é pago.
À tarde há a pratica de esportes onde se ensina a praticar o esforço, e assim a criança começa a entender que o que vale na vida é a meritocracia e não um emprego público sem concurso que é uma forma de degenerar o caráter do povo e nunca formar o cidadão.
País de cidadãos pode ser visto no trânsito com o respeito às leis. É na justiça que o cidadão vai tomando consciência da justiça e da vida em sociedade e a compreensão que o direito dele vai até onde não prejudica o do outro. Este é um país de cidadãos, portanto, organizado e rico. Onde há povo, ao invés disso tem Bolsa Escola, Bolsa alimentação, Bolsa natalidade, vale gás, vale tudo e os nossos 41 milhões de bolsistas que vivem e votam no Presidente ou o governador da vez. É este povo que vota em plebiscito dando mais poderes aos ditadores.
Onde tem povo não tem esgoto sanitário, não tem água potável, as ruas são imundas, pois a ralé que matou Cristo vive à custa da esmola do contribuinte e sem nenhuma possibilidade de tornar-se cidadão. Esse é o retrato três por quatro, do jeito que os políticos gostam e trabalham até hoje para mantê-los povo, pois o cidadão é um problema para eles.
Manter o povo e dificultar a cidadania é o trabalho principal que a classe política brasileira tem feito. Comprar televisão parabólica, ou geladeira não leva a cidadania, mas a possibilidade de ouvir dos agentes públicos mentirosos que eles estão melhorando de vida, quando na realidade é uma fábrica de marginais e preguiçosos. Abaixo o povo e viva o cidadão.

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domingo, setembro 28, 2008

Carlos Drummond de Andrade


Hino nacional


Precisamos descobrir o Brasil!
Escondido atrás as florestas,
com a água dos rios no meio,
o Brasil está dormindo, coitado.
Precisamos colonizar o Brasil.


O que faremos importando francesas
muito louras, de pele macia,
alemãs gordas, russas nostálgicas para
garçonetes dos restaurantes noturnos.
E virão sírias fidelíssimas.
Não convém desprezar as japonesas...


Precisamos educar o Brasil.
Compraremos professores e livros,
assimilaremos finas culturas,
abriremos dancings e subvencionaremos as elites.


Cada brasileiro terá sua casa
com fogão e aquecedor elétricos, piscina,
salão para conferências científicas.
E cuidaremos do Estado Técnico.


Precisamos louvar o Brasil.
Não é só um país sem igual.
Nossas revoluções são bem maiores
do que quaisquer outras; nossos erros também.
E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões...
os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas...


Precisamos adorar o Brasil!
Se bem que seja difícil compreender o que querem esses homens,
por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão
de seus sofrimentos.


Precisamos, precisamos esquecer o Brasil!
Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado,
ele quer repousar de nossos terríveis carinhos.
O Brasil não nos quer! Está farto de nós!
Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil.
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?






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terça-feira, setembro 16, 2008

Brilhante

Por Clarice Zeitel Vianna Silva


'PÁTRIA MADRASTA VIL'

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.



Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos...
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?

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