* Democracia neste país é relativa, mas a corrupção é absoluta *

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QUANDO A POLITICA INTERFERE NA JUSTIÇA NADA MAIS FAZ SENTIDO
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segunda-feira, maio 19, 2014

Copa de 2014. Opinião do leitor.

A copa que foi feita para mostrar o pais aos olhos do mundo da copa das chuteiras. Pais de merda com gente de merda. O Brasileiro não vai poder assistir a copa porque a globo não quer. Não entra nos estádios porque e caro e não ve nas telas porque a globo não deixa a não ser que pague para assistir. Pais que não respeita seu povo. O pobre não entra mas os políticos de merda estão distribuindo os ingressos para os gringos dos países amigos. O time que vai mostrar o pais ao mundo vem todo de fora. Os brasileiros que foram para outras pátrias a peso de ouro que vivem como nababos foram confiscados dos países que os comprou para mostrar que o nosso pais e o máximo. Que piada os pobres coitados de não tiraram o rabo da pátria, que sofrem o dia a dia, que sofrem os horários para treinar e ainda tem a maioria das vezes seus salários atrasados porque os cartolas chupam tudo. Os nossos brasileirinhos sofredores que sonharam representar o verde amarelo não tiveram o respeito da cbf de merda e poucos foram chamados. Eta pais de merda, gente de merda, somos bons em que em chuteiras? Enquanto o mundo briga por um lugar ao sol se especializando em tudo o brasil em minúscula mesmo e bom de bunda e chuteiras. Sabe quando seremos primeiro mundo, so quando seremos primeiro mundo? So quando o paredão e a forca começarem a funcionar e o mal feito for punido e não ovacionado num oba oba que ate enoja enquanto isso o povo idiotizada por um feito que menos vale do que um traque o o povo brasileiro reduzido a padrão de ultimo mundo porque os cães do inferno tomaram conta do poder. As nossas forças militares e que são culpadas de não instalarem o paredão e passar o sarau nesses vagabundos de merda assassinos de nosso futuro

Infelizmente este brilhante desabafo veio anonimamente e não poderei dar os créditos.
Mas, tai, mereceu uma postagem.



E PHOD@-SE!!!
....................................

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segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Opinião do leitor.



A Economia contamina a reeleição de Dilma

A imprensa, principalmente a internacional, está cada dia mais crítica com relação ao desempenho da economia brasileira. A grande questão é que não existe mais espaço para as audaciosas manobras econômicas promovidas por Dilma Rousseff, ao utilizar a artimanha “criativa” sem uma justificativa crível na condução equivocada da sua política macroeconômica.
Está previsto para o final deste mês que a economista e presidente do Brasil divulgue para os eleitores os rumos da sua campanha, que já demonstra  vitória antecipada da sua reeleição, alardeada pelos militantes do seu partido e  aliados oportunistas. Diante disso, mais uma vez, estará elevando os gastos públicos que nortearam o seu primeiro Governo e, consequentemente, ampliando as deteriorações das contas públicas.
Admiramos perplexos, no início deste ano, sua magnífica estreia no Fórum Econômico de Davos, quando tentou desesperadamente amenizar o pânico dos investidores estrangeiros relacionado aos fundamentos econômicos do Brasil e os temores de que o Governo poderá continuar estrategicamente interferindo no mercado nacional.
Infelizmente, a presidente não conseguiu animar os presentes, pelo contrário, parecia mais uma vendedora de carro velho que somente ressaltava as qualidades do veículo e, ao mesmo tempo, procurava esconder os defeitos aparentes na chaparia.

Lamentavelmente, não apresentou nada que sinalizasse ao mundo, de forma consistente, a contínua melhoria da infraestrutura e a concepção de um novo modelo econômico. Dessa forma, continuaremos cambaleando e convivendo com uma economia debilitada, suscetível a crises que abatem países desenvolvidos e/ou emergentes.
Coincidentemente, enquanto Dilma discursava em Davos, acontecia a primeira expressiva queda, em 2014, do principal índice da bolsa de valores brasileira – Ibovespa – que apresentou expressivas perdas no mercado de ações,  impactando substancialmente o valor das empresas que compõem a sua carteira teórica.
Diante da ocorrência, fortaleceu-se a volatilidade habitual que, nesses últimos pregões, tem apresentado um comportamento bipolar, alternando dias de queda brusca e alta vigorosa.
Simultaneamente a este episódio, a nossa moeda também apresentava forte desvalorização entre outras nações emergentes, o que nos levou a sentir, naquele momento, que o governo irá puxar as rédeas da descontrolada economia brasileira e que estávamos vivendo, naquele instante, uma “tempestade perfeita” de notória falta de confiabilidade.
Segundo o Financial Times, o Brasil sempre será lembrado como o grande perdedor deste famoso fórum mundial. A presença de Dilma foi a grande surpresa do conclave. Já ocupando a presidência do Brasil, ignorou os três últimos encontros, para os quais enviou, como seu representante, a dupla formada pelos submissos escudeiros que lideram a sua equipe econômica.
O Brasil ficou carimbado como o país com as menores menções na lista “quente” do evento, ressaltando-se a ausência de investimentos estruturais e afirmando-se que a aceleração do seu crescimento, até determinado ponto, se fez basicamente através do estímulo ao consumo por meio da incitação ao crédito.
O atual governo é enfático em transferir a culpa dos seus insucessos para o macro ambiente externo, sempre alegando os efeitos da crise mundial que desfavorece a nossa economia, responsabilizando, principalmente, o menor crescimento da economia chinesa e o redirecionamento da política macroeconômica dos EUA em função da revitalização da sua economia.
Não resta dúvida de que esses dois pontos acima são extremamente importantes, mas sob o ângulo de uma visão sistêmica, pois envolvem as duas maiores economias do planeta que estão se deslocando lentamente nos sentidos da mão e da contramão que regulam o crescimento mundial, favorecendo o surgimento de um novo ciclo para a economia global, que, provavelmente, trará consigo alguns riscos que precisam ser melhor dimensionados.
Quando se trata do ambiente interno, este é menos barulhento, pois foi o único responsável por executar conscientemente os desacertos econômicos, com o objetivo de introduzir de forma ardilosa seu projeto político iminentemente neofascista, procurando, dessa forma, se manter no poder por muitos anos.
O país sofre de uma evidente ilusão a respeito das causas do crescimento “espetaculoso” após o PT se acomodar no berço esplêndido do Planalto.
Para os governistas, isso seria o resultado da expansividade do consumo, fomentada pela adoção de políticas de distribuição de renda e apoiada nos aumentos reais do salário mínimo e na execução das Bolsas - Família e outras mais, todas elas de cunho eleitoreiro.
Essas políticas são plenamente justificáveis, pois representam dois aspectos fundamentais que não estão correlacionados à administração petista; um surge de fora, na época da ascensão da China, o que proporcionou, durante um bom período, um saudável crescimento das exportações brasileiras de commodities, tornando-se aquele país nosso principal parceiro econômico.
O outro foi construído internamente através de reformas estruturais realizadas pelos governos anteriores, a exemplo da abertura da economia, do exitoso Plano Real, das privatizações retomadas com muita paixão por Dilma e acompanhadas de inúmeras justificativas para não vinculá-las ao governo tucano de FHC; da elaboração e promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal e da adoção de mecanismos que visam fortalecer o tripé da gestão macroeconômica que abrange, simultaneamente, inflação, gastos públicos e câmbio. Uma notável herança benigna.
Como sou um curioso da administração ambiental, arrisco uma analogia contextualizada entre a ecologia e a economia brasileira. Os ventos que sopravam dentro do país já se dissiparam. A brisa externa que atingia o Brasil diminuiu sua intensidade. Portanto, o quanto antes, é indispensável reconstruir um novo meio ambiente para o país.
Já sabemos, mas é prudente sempre frisar, que a nossa presidente vem desapontando desde o início da sua famigerada administração no que diz respeito ao desempenho da nossa economia; sua gestão apresenta um crescimento médio do PIB (Produto Interno Bruto) de apenas 1,8% a.a, uma inflação que beira os 6,0%, déficit em conta corrente de 3,7% em relação ao PIB, excessivo intervencionismo estatal, inconsequentes mudanças de regras, hostilidade ao capital privado, um amontoado de linhas de crédito subsidiadas oferecidas pelo BNDES e que alimentaram, em boa parte, a expansão da dívida pública, agravando a transparência e a credibilidade da política fiscal; deterioração das contas externas, desenfreados gastos públicos e a inconsistente política econômica minam frontalmente a confiança governamental, desanimando os investimentos.
Dilma promoveu uma multiplicidade de políticas que contribuíram para dificultar mais ainda o cenário; dentre as mais importantes, sinaliza-se coagir o Banco Central a golpear a taxa básica de juros e a criação de diversos subsídios e estímulos para disfarçar os danos fiscais através de mirabolantes mágicas contábeis.
O último significativo acontecimento veio do firmamento. Nos últimos anos, o problema era a abundância de chuvas; agora é a forte estiagem predominante em muitas regiões do país, conflitando com a grande demanda por energia durante o nosso verão. Se persistirem os riscos de apagão, a adoção de um racionamento será inevitável.
Penso que ainda não existem dados consolidados sobre o estrago que a falta de chuvas em harmonia com elevadas temperaturas têm provocado no campo. Os produtores de grãos, verduras, café, laranja e os pecuaristas vivem preocupados com relação às prováveis perdas que já reproduzem alta nos seus preços, com a possibilidade dos alimentos turbinarem a inflação no segundo trimestre deste ano.
Conforme as notícias divulgadas pela imprensa, o governo brasileiro tenta minimizar a crise de energia já plenamente instalada, o que prejudica parcialmente o crescimento econômico e pode trazer literalmente grandes prejuízos à sua candidatura num ano iminentemente eleitoral, à véspera da propalada Copa do Mundo que terá seu início em junho, período no qual também costuma haver escassez de chuvas em algumas plagas, potencializando riscos.
Problemas no setor elétrico são atualmente as grandes alucinações que infernizam as cabeças coroadas do Planalto e também o comitê da pré-campanha de reeleição da atual mandatária. Ela foi, durante a administração de Lula, sua ministra exemplar, ocupando a pasta de Minas e Energia, onde se destacou pelo seu perfil técnico e, quaisquer problemas nesta área estão intimamente vinculados à sua imagem.

Nos primeiros trinta e cinco dias de 2014 aconteceram treze cortes de energia em doze estados que envolvem quatro regiões do país, deixando mais de cinco milhões de lares e estabelecimentos comerciais às escuras, segundo a cúpula do gerenciamento do sistema elétrico nacional. Em igual período, no ano passado, houve apenas três apagões, o que demonstra nitidamente a grande crise que iremos continuar vivenciando.
Infelizmente, estamos colhendo, neste especial momento, alguns frutos da má gestão de uma caótica administração federal, também comprovada no setor de energia.
Sem dúvida, o atual governo menosprezou os investimentos necessários a este indispensável segmento. Poderia, simplesmente, ter retirado os impostos federais da conta de luz, buscando atingir o seu objetivo da redução.
Penso que nós assistimos a um momento extremamente delicado no que diz respeito à questão do sistema energético. É necessário entender que a Eletrobras, uma estatal que em 2010 valia R$ 32 bilhões, hoje vale em torno de R$ 8 bilhões. Seus técnicos avaliam que se não houver aumento na oferta de energia, o governo vai ter que dispor de R$ 15 bilhões do Orçamento, destinando-os às distribuidoras.
A meu ver, existem apagões muito piores - o da incompetência que já dura mais de dez anos, deixando o País nas trevas da corrupção desvairada, na escuridão da imoralidade no trato com a causa pública, provocando a cegueira que impede os governantes de enxergar os avanços nas reformas estruturais que são imprescindíveis para o crescimento sustentável do Brasil.
Esses fatos reunidos descredenciam moral e administrativamente a postulante a renovar o seu mandato, no comando dos destinos da nossa sofrida e combalida nação.

Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador, com MBA em Finanças pela UNIFACS (Universidade Salvador).



 E PHOD@-SE!!!
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sexta-feira, setembro 27, 2013

Se gritar pega ladrão....

 
  Uma quadrilha de funcionários de conluio com uma ONG agia dentro do Ministério do Trabalho, bem nas barbas do Ministro. Alguns trabalhavam no gabinete dele. Desviaram R$ 400 milhões nos últimos anos.
   Esse escândalo não é novo. Vem do tempo em que Carlos Lupi , do PDT, era ministro. A presidente Dilma, quando foi descoberta a roubalheira do nosso dinheiro, relutou em demitir o ministro, por razões partidárias, e só o fez devido às pressões da opinião pública inconformada com a bandalheira.
   Carlos Lupi saiu, mas, para substituí-lo, foi designado Manoel Dias, também do PDT. Um político ligado ao Lupi e indicado por ele. Em outros termos: Dilma trocou seis por meia dúzia. E a roubalheira continuou.
    Desta vez, porém, a Polícia Federal entrou em cena. A bandalheira da ONG, que leva o nome de Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania, veio a público. Mesmo com a prisão de funcionários e afastamento de seus auxiliares diretos, o ministro diz que não renuncia e a presidente, por sua vez, promete mantê-lo no cargo. Certamente cedendo às ameaças que ele fez, pois já disse que, se for demitido pela presidente  Dilma, vai sair atirando.
     A presidente  nada fez até agora para mudar esse quadro. Não quer perder o apoio do PDT no ano que vem. Essa atitude equivale a conivência com a bandalheira, pois, se o ministro sabia desta e de outras bandalheiras, que promete revelar agora, e nada fez para acabar com elas, é responsável  pela corrupção no Ministério do Trabalho e o lugar dele é rua. Para não dizer prisão.
     Deveria ter sido demitido quando o escândalo foi denunciado!
 
E PHOD@_SE!!!
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Wanderlan Gama
Por E-Mail: 

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terça-feira, setembro 03, 2013

Mais médicos.

Enviado por:
Flávio Roberto B. Ferreira 
 
Em anexo um texto que escrevi abordando alguns aspectos relativos ao
programa "Mais Médicos" do governo federal. Autorizo o uso e a
publicação. Abaixo, a transcrição do original:

UMA BOA IDÉIA APLICADA DE MANEIRA ERRADA


Em anexo um texto que escrevi abordando alguns aspectos relativos ao
programa "Mais Médicos" do governo federal. Autorizo o uso e a
publicação. Abaixo, a transcrição do original:

UMA BOA IDÉIA APLICADA DE MANEIRA ERRADA

Cumprir o projeto político para o qual foi eleito, de maneira efetiva
e consistente, é o sonho de qualquer governante. Tal legado permitirá
não só que deixe o poder de cabeça erguida, mas também que se torne um
exemplo a ser seguido pelos sucessores. No oposto temos o governante
incapaz de deixar alguma marca pessoal relevante, e, por isso, fadado
ao esquecimento. Não é difícil situar o governo da presidente Dilma
nesse contexto, já que até o momento pode ser definido como uma gestão
sem nenhum projeto próprio marcante, e, portanto, sem legado
particular. Entretanto, parece que algo está mudando neste aspecto.
Embora um pouco tarde, tendo em vista que o seu mandato se encerra no
final de 2014, ela resolveu implantar o programa “Mais Médicos”, como
uma espécie de vitrine de governo. Temos que reconhecer que o projeto
de levar médicos até os rincões mais remotos do país é algo importante
e merece elogios. Entretanto, a forma escolhida para implantar o
programa é totalmente irregular.

Segundo amplamente noticiado, o Ministério da Saúde responsável pelo
programa “Mais Médicos” não conseguiu preencher o número de vagas
abertas com profissionais brasileiros. Assim, optou por contratar
médicos estrangeiros para o preenchimento das vagas remanescentes,
tendo inclusive assinado um convênio com a Organização Panamericana de
Saúde (OPAS) para trazer quatro mil médicos cubanos para o país.
Basicamente todos os profissionais médicos contratados receberão um
salário mensal de R$ 10.000,00 além de uma ajuda de custo e moradia.
Ocorre que a análise do modelo de gestão do programa traz a lume
inúmeras falhas. Em primeiro lugar, ao arrepio das normas legais
vigentes, o governo brasileiro dispensou a validação dos diplomas dos
profissionais estrangeiros contratados, de maneira que é impossível
aferir se realmente possuem capacidade para exercício da medicina no
país. Essa é uma questão delicada. Como se sabe, um médico brasileiro,
em caso de falha na prestação de seu trabalho, além de responder civil
e penalmente, também pode ser julgado pelo tribunal de ética
profissional, do Conselho Regional de Medicina no qual está inscrito,
podendo até receber pena de cassação do exercício profissional. Ora,
os profissionais contratados no programa “Mais Médicos” não estão
vinculados a nenhum conselho de medicina, e, portanto, não serão
fiscalizados e nem devidamente punidos nos casos de falhas
profissionais. Deve-se ressaltar, ainda, que é até provável que os
erros dos médicos sem diploma validado sejam encobertos pelas
autoridades que permitiram o seu ingresso no país, temerosas de sua
própria responsabilização civil e criminal. Infelizmente esta é a
natureza humana. Portanto, para segurança da população é preciso
restabelecer os mecanismos preconizados em Lei para o exercício da
medicina no Brasil. Com a palavra o Ministério Público, que tem
obrigação constitucional de exigir esclarecimento e transparência
nessa matéria. Em tempo, recentemente o governo brasileiro negou a
autorização para abertura de novos cursos de medicina e, inclusive,
cancelou a licença de funcionamento dos cursos de algumas faculdades
que não estavam qualificando adequadamente os formandos, porém no
momento, incoerentemente está aceitando importar profissional
estrangeiro sem sequer aferir o seu conhecimento e nem comprovar a sua
qualificação técnica. Não tem sentido isso.

Em segundo lugar, temos a questão trabalhista. No caso dos médicos
cubanos, o Ministério da Saúde fará o repasse do valor acertado para o
governo cubano, o qual será o responsável pelo pagamento dos
profissionais que vão trabalhar no Brasil. O detalhe curioso é que
segundo amplamente noticiado, o governo cubano embolsará cerca de 70%
(setenta porcento) do valor transferido pelo Ministério da Saúde,
repassando para os médicos apenas o restante. Ora, como foram
contratados para prestar serviço no Brasil, os médicos cubanos estarão
sujeitos a lei brasileira, independentemente dos acertos e conchavos
na esfera governamental. Nesse particular em muitos aspectos essa
forma de contratação afronta as regras estabelecidas pela CLT,
especialmente porque será impraticável aferir se a quitação do salário
se deu na forma e prazos legais, no valor estipulado, etc. Ademais,
como ficará a questão da subordinação dos médicos cubanos? Devem
prestar contas a quem os contratou (governo brasileiro) a quem os
selecionou (OPAS) ou a quem efetivamente pagará os salários (governo
cubano)? Em caso de doença e/ou acidente ocupacional, quem será o
responsável? Por outro lado, com relação aos profissionais cubanos
existe ainda um agravante. Embora contratados para atendimento através
do programa “Mais Médicos” do governo federal, vão receber um salário
equivalente a 30% daquele pago aos profissionais de outras
nacionalidades. Isso é ilegal, tendo em vista que se o profissional
cubano executou o mesmo trabalho que o seu colega espanhol e/ou
português, deve receber idêntico salário. Portanto, se o programa
“Mais Médicos” paga R$ 10.000,00 pelo serviço de qualquer profissional
contratado independentemente da nacionalidade, sendo que o governo de
Cuba recebe o dinheiro, porém, repassa para os médicos cubanos apenas
R$ 3.000,00 é fato que o Ministério da Saúde terá um grande problema,
de vez que após três anos, quando findar o prazo da contratação, o
médico cubano que se sentir lesado poderá entrar na Justiça do
Trabalho, pleiteando a diferença de salário entre o que deveria ter
recebido e o que efetivamente lhe foi pago no mês, que corresponde a
R$ 7.000,00. Par se estimar o montante total da dívida, a conta é
simples: 3 (número de anos da vigência do programa) multiplicando por
12 (número de meses do ano) multiplicado por R$ 7.000,00 (valor que
recebeu a menos em cada mês), porém, o resultado é assustador. Ao
findar o convênio, cada médico cubano teria direito de receber do
governo brasileiro R$ 252.000,00 valor que seria efetivamente
atualizado mês a mês, com juros e correção monetária. Agora imaginemos
que não apenas um, mas sim, os quatro mil médicos cubanos resolvam
pleitear na Justiça do Trabalho a isonomia de salário que a lei
brasileira lhes garante? O prejuízo será bilionário. Difícil de
acontecer? De maneira nenhuma. O ministro da saúde deveria saber que
no judiciário trabalhista se aplica de maneira inflexível o seguinte
adágio popular: “Quem paga mal paga duas vezes”. Será que o nosso
governo está ciente desse problema e do risco de condenação na Justiça
do Trabalho? Em caso positivo, está tomando alguma providência? As
respostas ainda são incógnitas. Entretanto, recente declaração do
advogado geral da União pode trazer algum subsídio para esclarecer
essas importantes questões. De fato, segundo nota de imprensa
(http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/08/1331205-medicos-cubanos-nao-terao-direito-a-asilo-politico-diz-advogado-geral-da-uniao.shtml
- link acessado dia 25/08/2013) ele foi enfático ao afirmar que após o
fim do convênio do programa “Mais Médicos”, os cubanos deverão
retornar para Cuba, e, em caso de recusa, serão forçados a isso. Essa
proibição de permanência no País e a pressa no retorno para Cuba seria
uma forma de dificultar e, até mesmo impedir o acesso dos médicos
cubanos ao nosso judiciário trabalhista? Esse é um assunto que o
Ministério Público do Trabalho deve esclarecer. Entretanto, se for
comprovada essa intenção de impedir o acesso à Justiça, estaremos
diante de um crime absurdo, verdadeiro atentado contra as relações de
trabalho, e, diga-se, praticado pelo governo federal que deveria
primar pelo respeito às nossas leis. Ademais não podemos esquecer
outras questões que atingem todos os médicos contratados e não apenas
os cubanos, as quais podem representar um agravamento expressivo do
passivo trabalhista que será criado no programa “Mais Médicos”, tais
como férias, 13º salário, fundo de garantia, horas extras, adicional
noturno e outros. São matérias reguladas na Constituição Federal e no
ordenamento jurídico infraconstitucional, e, portanto, precisariam de
um estudo mais aprofundado. Entretanto o fato concreto é que a Justiça
do Trabalho não vai aceitar documentos assinados por empregados
abdicando de direitos previstos em lei. Frequentemente cláusulas de
acordos e até convenções coletivas são anuladas pela justiça
especializada, por incorrerem nesse erro. Entretanto, se a Justiça do
Trabalho aceitar a flexibilização irregular de direitos trabalhistas
no caso dos profissionais contratados pelo programa “Mais Médicos”,
está aberta a porta para aceitar o mesmo em relação a todos os demais
empregadores do país. É um fato.

Em terceiro lugar, porque o governo de Cuba vai receber o pagamento
destinado aos médicos cubanos que virão trabalhar aqui no Brasil, e
com que direito e a que título reterá 70% do valor total
disponibilizado pelo governo brasileiro? É importante que o Ministério
Público Federal faça uma investigação dos termos desse acordo com
Cuba. Afinal, estamos falando de quase trinta milhões de reais por
mês. Essa falta de clareza e transparência pode servir para encobrir
alguma fraude financeira. Não podemos esquecer que infelizmente o
nosso país ultimamente tem sido sacudido por inúmeras notícias de
corrupção e desvio de dinheiro público. É uma cautela necessária.

Em resumo, esse “imbróglio” todo na aplicação do programa “Mais
Médicos” faz lembrar as ações de uma criança mimada, que bate o pé,
grita e chora exigindo alguma coisa, mesmo a despeito dos alertas de
adultos. Parece que a presidente Dilma resolveu que a grande ação
social que representará o legado de seu governo será o programa “Mais
Médicos”, e, portanto, ela decidiu que vai implantá-lo “a ferro e
fogo” independentemente de qualquer argumento contrário. Levar os
médicos para as regiões mais remotas do país é uma necessidade, porém,
que isso se faça respeitando as particularidades técnicas desse tipo
de programa, bem como prestigiando o nosso ordenamento jurídico. É o
típico caso de uma idéia boa, porém, infelizmente aplicada de maneira
errada.

Flávio Roberto 
 
 
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E PHOD@-SE
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quinta-feira, maio 16, 2013

Opinião do leitor.

Quando voce chama comunistas de sociopatas, se irritam. Segundo Rossiter, basta observar o comportamento de um esquerdista, mapear suas crenças e ações, e compará-los com os dados científicos a respeito de algumas patologias da mente. A mente esquerdista pode ser classificada como um distúrbio de personalidade por que as crenças e ações resultantes deste tipo de mentalidade se encaixam com exatidão no modelo psiquiátrico do distúrbio de personalidade. As análises de Rossiter são feitas tanto nos contextos individuais (a crença do cidadão esquerdista em relação ao mundo), como nos contextos corporativos (ação de grupo, endosso a políticos profissionais, etc.). 
Algumas pessoas descrevem o apoio de Dilma à Maduro como se ela estivesse comentendo uma " gafe ". NAO !! Dilma quer, e vai impor o comunismo, e' o sonho dela, e da gang esquerdista. So' temos uma solucao, a U'NICA, as FORCAS ARMADAS. Isto e', se ja' nao estiverem dominados, pois vejam o que aconteceu na Venezuela onde o chefe militar disse que apoia o bolivarianismo. O Chefe das F.A. de la' disse isso a Nicolás Maduro, que o governo conta com a "lealdade inquestionável" das forças armadas, e que esta, comprometidas com o "processo revolucionário" E aqui ta' diferente ?  
Tao seguindo fielmente a cartilha mundial comunista. Se nao hover agitacoes nas ruas pedindo a volta dos militares ( acho dificil ), ja' era. O cinismo desse pessoal mostram a forca que tem. O Dilma com um governo medi'ocre e cheio de escanda-los, demonstra seguranca. E continua, mentindo e debochando, indo pra Ita'lia, e torrando dinheiro nosso com mordomias PORQUE ? desde que o PT chegou la' com o Lula, BILHOES E BILHOES nosso, tao' indo pra Cuba, e ninguem da' um pio contra, PORQUE ??? Os mensaleiros condenados, posam tomando banho em piscinoes e passeando em Yates, PORQUE ? 
O Brasil ta infestado de enfermeiro-falso-me'dico cubanos, faz tempo, nao e' de hoje. Eles falam em 6 mil, mas tao zombando, sao muito mais, QUEM VAI CONTAR ?, eu ? voce ? Ha' milhares deles agora no Brasil, e atuando. E o que muitos brasileiros nao sabem, eles votaram como eu e voce normalmente. Esses bandos de agentes, serao eleitores do PT tambem. Essas Urnas eletronicas e' uma piada que so' trouxa ri. A coisa ta' muito se'ria. Nossas elites, tambem, sao como putas de cais, dao pra quem paga, não importa o preco. E forcas armadas da America Latrina não existem para proteger o pai's, e sim para assegurar o poder de quem esta no poder.

 Berto Pernambuco
E PHOD@-SE!!!
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quarta-feira, abril 17, 2013

Opinião do leitor.

A JUSTIÇA BRASILEIRA E A CADEIRA DE RODAS

Recentemente a grande imprensa veiculou notícia a respeito da prisão
de membros de uma quadrilha que espalhava o terror no município de
Trindade, Estado de Goiás. Segundo a reportagem(1), durante oito meses
a polícia monitorou os passos dos criminosos, tendo comprovado que
nesse período o grupo assassinou 24 pessoas. Em declaração pública, a
delegada responsável pelo inquérito afirmou possuir “provas de sobra”
para condenar todos os envolvidos, tendo apresentado, inclusive, uma
das várias escutas telefônicas entre membros da quadrilha - gravadas
pela polícia com autorização judicial - na qual o chefe transmitia
para um dos subordinados ordens para execução de desafetos. Temos que
elogiar o trabalho policial, que, ao desarticular o grupo e prender os
criminosos trouxe segurança para a população, porém, é preciso
consignar também que a forma como a investigação foi conduzida causou
certa perplexidade.

O nosso ordenamento jurídico garante a qualquer réu - especialmente em
processos criminais - julgamento justo e imparcial, com direito ao
contraditório e a ampla defesa. Além disso, o Artigo 5º, Inciso LVII
da Carta Magna estabelece que “ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Portanto, a
presunção de inocência, é a regra legal. Sem acusação bem fundamentada
e provas robustas, não haverá condenação em juízo. Ora, como o
inquérito policial é elemento fundamental da peça acusatória do
Ministério Público, deve ser muito claro, objetivo e acompanhado de
amplo acervo de provas, de maneira a garantir a justa e adequada
responsabilização penal do réu. Ocorre que produzir essas provas
inquestionáveis, não é tarefa fácil. No caso específico da
investigação no município de Trindade, a polícia precisou reunir
provas dos diversos crimes cometidos pelo grupo (homicídios, formação
de quadrilha, porte ilegal de armas, etc.) demonstrando de maneira
clara e objetiva a participação de todos os membros da organização,
estabelecendo em relação a cada um deles e para cada delito, questões
como autoria, materialidade, tipicidade e outros, atendendo preceitos
e normas vigentes. Sob tal ótica, parece razoável que, para obter
“provas de sobra”, bem como para evitar qualquer injustiça e/ou
arbitrariedade com os investigados, a polícia tenha demorado oito
meses para concluir o inquérito contra a organização criminosa. É o
preço que se pagou para garantir a inviolabilidade dos direitos
constitucionais dos acusados. Entretanto, se a análise for feita
levando em conta também os direitos e garantias constitucionais da
sociedade, a conclusão será diametralmente oposta. De fato, não
podemos perder de vista que, no curso da investigação, a polícia
também deve garantir a inviolabilidade dos direitos constitucionais de
todos os cidadãos - especialmente o direito a vida e o direito a
segurança, nos termos do Artigo 5º, caput, da Carta Magna - quando
ameaçados por indivíduos e/ou organizações criminosas. Ora, segundo as
informações disponíveis, nos oito meses de monitoramento policial a
quadrilha de Trindade assassinou 24 pessoas, o que nos dá uma média de
um homicídio a cada dez dias. Isso nos permite concluir que se tratava
de organização criminosa ativa, muito violenta e perigosa. Nesse
contexto, não há como negar que para a sociedade, oito meses teria
sido tempo excessivo para a polícia concluir o referido inquérito,
especialmente em decorrência das suas perversas consequências para os
cidadãos. Nesse particular, ressaltamos que a polícia estava gravando
as conversas telefônicas entre os criminosos. Podemos supor com base
no áudio disponibilizado (obviamente apenas um excerto de uma gravação
mais ampla) que, tendo ciência da identidade da vítima, bem como da
identidade de quem recebeu a ordem de execução, a autoridade policial
monitorou ambos, acompanhando especialmente os atos criminosos
preparatórios tais como a formação da equipe responsável diretamente
pelo assassinato, obtenção de informações necessárias para a escolha
da melhor hora e local para surpreender a vítima, bem como a seleção
das armas e veículos a serem usadas no crime, e, inclusive, até o
próprio ato executório. Esse acompanhamento foi feito? Acreditamos que
sim, até porque, é decorrência lógica do próprio inquérito. Ora, se a
polícia realmente fez “o dever de casa” e investigou tudo, como se
justifica que, mesmo tendo acesso a informações detalhadas previamente
ao crime, não impediu o homicídio? Diante dos sucessivos assassinatos
cometidos pela quadrilha, como se explica a inércia policial durante
oito meses? Seria correto afirmar que é tão difícil condenar um
criminoso no Brasil, que a polícia só encerra a investigação quando
possui “provas de sobra” contra ele? Ora, no caso de Trindade a
diferença entre “provas suficientes” e “provas de sobra” poderia ser
medida pelo número de corpos, sendo a primeira incógnita desconhecida,
porém, certamente inferior a segunda, que corresponde as 24 mortes
contabilizadas na investigação. É assim que as autoridades e a
sociedade querem enxergar a questão da segurança pública? Caso
negativo seria preciso agir, e rápido. É fato que o Estado precisa
garantir os direitos constitucionais dos réus, sem sacrificar os da
sociedade. Entretanto, com base em tudo o que foi exposto, será que
isso efetivamente ocorreu? Os acusados presos em Trindade terão todas
as garantias constitucionais de um julgamento justo, com direito a
ampla defesa e ao contraditório, sendo que contra eles, o ministério
público apresentará provas fartas e colhidas de maneira legal pela
autoridade policial. Entretanto, e quanto às garantias constitucionais
das vítimas da quadrilha? O direito a vida - também inscrito em nossa
Carta Magna - lhes foi tirado, por assim dizer, diante dos olhos e
ouvidos da polícia. Além disso, lhes foi negado também o direito de
defesa, tendo em vista a condenação por um arremedo de tribunal
composto por criminosos, sem possibilidade de recurso da decisão
arbitrária e ilegal e com execução imediata a cargo de algozes
impiedosos. E, em terceiro lugar, não podemos esquecer que o nosso
ordenamento jurídico veda a pena capital. Portanto, as vítimas tiveram
seus direitos triplamente desrespeitados. Em resumo, qual o justo
equilíbrio entre os direitos dos investigados, quando em oposição
direta aos direitos dos demais cidadãos? O assunto é complexo e exige
grande reflexão, porém, algumas coisas já poderiam ser feitas para
minimizar problemas como os de Trindade. Sabemos que, no geral, nossos
governantes investem pouco na polícia, que salvo raras exceções,
padece com baixos salários, deficiência de treinamento, além de
conviver com instalações e equipamentos deficientes. Essas mazelas
precisam de correção efetiva e adequada. Além disso, o melhor
relacionamento e intercâmbio de informações entre polícia, ministério
público e judiciário, poderia dar maior agilidade as investigações,
especialmente no tocante a obtenção das autorizações judiciais para
interceptação telefônica e outras provas, tudo em benefício da rapidez
e celeridade na conclusão dos inquéritos. Devemos lembrar, por
exemplo, que com a facilidade de locomoção e comunicação atualmente
disponíveis, o surgimento de grupos criminosos ficou muito facilitado,
exigindo da polícia a adoção de novas formas de investigação, algumas
ainda vistas com ressalvas. Como uma quadrilha atua à margem da
sociedade, não pode contar com meios de solução de conflitos
acessíveis ao cidadão honesto. Portanto, sua coesão depende
basicamente da confiança mútua. Rompido este elo, o conjunto vai cair
como um castelo de cartas. Um bom acordo com integrante de organização
criminosa pode abreviar significativamente, e, inclusive, melhorar o
conjunto de provas de qualquer investigação policial. Basta lembrar o
julgamento da Ação Penal 470 (Mensalão). O castelo de cartas da
quadrilha começou a ruir quando um dos seus integrantes, o ex-deputado
Roberto Jefferson, preterido nos acertos e nas decisões, resolveu
denunciar o esquema. Sem o conhecimento do “modus operandi” da
organização, provavelmente a polícia federal jamais teria chegado
perto dos seus líderes, encastelados que estavam nas altas esferas do
poder político federal.

Entretanto, se realmente queremos segurança pública de qualidade, é
preciso ir além dessa remodelação da própria atividade policial. De
fato, mesmo quando a polícia consegue finalizar com sucesso o
inquérito, permitindo que o ministério público ofereça a denúncia, os
percalços continuam. Um dos casos emblemáticos foi o do jornalista
Pimenta Neves, que em agosto de 2000, de maneira covarde assassinou a
sua até então namorada, Sandra Gomide, com dois tiros pelas costas
quando esta manifestou a vontade de romper o relacionamento entre
ambos. Nunca existiu nenhuma dúvida quanto a autoria do crime, nem
quanto ao motivo fútil e injustificado, e nem quanto ao caráter
bárbaro, covarde e traiçoeiro do ato. Entretanto, usando toda a sorte
de recursos legais disponíveis, durante quase onze anos o acusado
conseguiu protelar o trânsito em julgado da sentença condenatória. Ele
só foi efetivamente preso em maio de 2011. É inconcebível como o nosso
sistema legal permitiu que isso ocorresse. Entretanto, esse mesmo
sistema legal que tanto demorou a dar uma resposta efetiva para a
sociedade, não tardará muito para conceder a progressão de regime,
permitindo que o assassino obtenha o direito de cumprir a pena no
semiaberto. Na verdade, hoje em dia poucos duvidam que as garantias
concedidas aos acusados de crimes estão sendo indevidamente realçadas
e isto em detrimento das garantias da sociedade brasileira, o que é
perigoso. Afirmação leviana? Recentemente a cidade de São Paulo foi
abalada com a notícia(2) de um assassinato cruel e absurdo, que
vitimou uma mulher em rua central da cidade. O autor do delito,
ex-marido da vítima, posteriormente se apresentou na delegacia,
confessou o crime, foi indiciado e liberado para responder em
liberdade. Curiosamente, ainda na delegacia, a polícia pesquisou os
antecedentes do acusado, tendo constatado que ele já respondia por
outro homicídio. Ora, não podemos negar que quando o Estado deixou de
tomar medidas enérgicas por ocasião da primeira acusação de homicídio,
manteve a porta aberta para este segundo assassinato. Quem garante que
essa porta, novamente aberta, não tenha como resultado uma terceira
vítima? Quero deixar claro que sou favorável a manutenção de garantias
legais na esfera criminal, pois são conquistas árduas e que em muito
contribuíram para solidificar de maneira eficaz os valores
democráticos na sociedade brasileira. Entretanto, situações como as
que foram acima retratadas nos obrigam a refletir melhor sobre suas
características e formas de aplicação.

Não podemos negar que os problemas citados anteriormente produzem no
povo brasileiro, uma sensação de verdadeira descrença no trabalho e na
capacidade da polícia em manter a ordem, bem como uma descrença no
sistema legal, que impediria a adequada punição dos criminosos. Esse
conjunto de fatores deletérios que assola o país traz consigo o
descrédito nas instituições. Existe um sentimento generalizado na
sociedade indicando que nas altas esferas dos poderes da república,
parcela significativa de seus integrantes procura satisfazer apenas
seus próprios interesses, de certo modo esquecendo que tanto a
legitimidade como a autoridade de seus cargos, em última análise,
emanam do povo brasileiro. Exagero? Segundo nota de imprensa(3), no
dia 8 de novembro de 2012 a esposa de um deputado federal foi
assaltada em Brasília, quando chegava em sua residência. Curiosamente
no dia 13 de novembro a Câmara Federal teria firmado contrato de mais
de cinco milhões de reais para prover segurança privada para todos os
blocos de apartamentos nos quais residem os deputados e familiares.
Ainda que os fatos não tivessem nenhuma relação direta entre si, é
estranho que nenhum parlamentar tenha subido na tribuna do plenário
para iniciar um debate a respeito do problema da segurança pública do
país. De fato, se até uma área rica, influente e importante, situada
dentro do núcleo de poder de Brasília precisou recorrer ao uso de
guardas particulares, o que estaria acontecendo no restante da nação?
Uma pergunta óbvia, porém, apenas para alguém disposto a olhar além da
soleira da própria porta. Um fator preocupante quando se trata desse
sentimento de falência das nossas instituições republicanas, é que de
certa maneira o judiciário está pagando pelas falhas do legislativo e
do executivo no cumprimento de suas obrigações constitucionais. E paga
um preço bem elevado! O cidadão, diante dessa violência crescente,
perde o foco quanto a omissão do legislativo em melhorar o nosso
ordenamento legal, bem como quanto a omissão do executivo na adoção de
políticas sociais e melhoria do aparato policial, pois em última
análise ele olha detidamente para o judiciário, esperando a correção
do que estava errado e desejando a aplicação da justiça. Quando não é
atendido, infelizmente o Poder Judiciário recebe a maior parte da
indignação, perdendo prestígio e respeito aos olhos do indivíduo e,
claro, da sociedade também.

Quero deixar claro que na questão da segurança pública, é evidente que
o Estado está perdendo o controle da situação. Isso é péssimo para a
sociedade. Entretanto, paradoxalmente sou de opinião que isso também é
péssimo para os próprios criminosos. Senão, vejamos. A análise do
inquérito de Trindade indica que, quando a investigação começou os
integrantes da quadrilha eram apenas suspeitos, porém, quando
terminou, eles estavam sendo formalmente acusados pelos 24 homicídios,
todos cometidos durante os oito meses de monitoramento policial.
Certamente o número e a gravidade dos delitos, são variáveis que terão
impacto significativo no cálculo da pena dos criminosos, indicando que
devem receber longas penas de prisão. Ora, não seria lícito supor que,
nesse caso, por não terem mais nada a perder, tais indivíduos
abandonariam quaisquer escrúpulos quanto ao cometimento de novos
crimes, tornando-se assim irrecuperáveis. Por outro lado, se o país
possuísse uma legislação penal mais efetiva, permitindo uma
intervenção da polícia, ministério público e judiciário logo que a
periculosidade da quadrilha ficasse evidente, com aplicação de sanção
penal adequada ao que já fora praticado, seria esperado que pelo menos
alguns dos criminosos, sentindo o peso imediato da responsabilidade
pelos atos cometidos, tenderiam a se afastar da criminalidade. Nesse
caso, com condenações menores devido a ação precoce dos agentes
públicos, seria esperado que um bom trabalho de ressocialização
surtisse efeito positivo, tornando-os receptivos e propensos ao
retorno para  convívio na sociedade. Para ilustrar melhor essa
questão, tomemos o caso da adolescente de quinze anos, acusada de
matar um turista com um tiro no peito durante assalto. O crime ocorreu
na baixada santista, em janeiro deste ano. Ela foi detida no início de
abril em Franco da Rocha, junto com dois criminosos, usando um veículo
roubado. Segundo noticiado(4), antes do latrocínio ela já tinha tido
cinco passagens pela polícia: duas por tráfico de drogas, uma por
furto e duas por receptação de motos roubadas. Ora, tudo indica que no
passado o Estado desperdiçou cinco oportunidades para realizar um
trabalho de recuperação dessa adolescente. De fato, inexistindo a
prática de atos de violência, antes de optar por medidas restritivas
de liberdade, o Estado deveria prestar apoio na tentativa de
restauração do grupo familiar em processo de desagregação, através de
projetos de educação, saúde, oferecimento de cursos
profissionalizantes, ações que, bem sucedidas, poderiam ter recuperado
a jovem e evitado no momento atual esse assassinato bárbaro de um pai
de família. Por outro lado, como o noticiário deixa transparecer que
ela não possui mais quaisquer laços com a família, convivendo apenas
com criminosos, esse processo de recuperação executado nos dias de
hoje talvez não obtenha nenhum resultado prático. Na verdade, o mais
provável é que após sair da Fundação Casa, para onde foi encaminhada
pela Justiça, essa adolescente retorne para a vida de crimes, porém,
nesse caso, tendo atingido a maioridade, será julgada como adulta,
virando estatística do sistema prisional. A dúvida que fica é se a
vida de outro pai de família terá sido ceifada quando isso acontecer.
Como se vê, na verdade o Estado espera o indivíduo atingir os últimos
estágios na vida de criminalidade, para só então atuar, e o faz
lançando-o na prisão. Portanto, não espanta o problema da superlotação
das prisões, que é um fato, porém, é mera consequência desse modelo de
segurança pública que o Estado brasileiro adotou, o qual prioriza a
prisão do criminoso e não a prevenção da criminalidade.

Essa mudança de paradigma certamente teria ótimo efeito para a
sociedade brasileira e até evitaria futuros vexames nacionais e
internacionais. De fato, não podemos esquecer que muito em breve o
Brasil vai sediar grandes eventos, e nesse caso, soa lógica a seguinte
pergunta: Do ponto de vista da segurança pública, estamos preparados?
Existem dúvidas. Reportagem da imprensa no Rio de Janeiro(5) informa
que no primeiro semestre de 2012 a polícia prendeu uma quadrilha que
aplicava golpes em turistas, roubando cartões de crédito e bancários
das vítimas. As investigações duraram entre dois e quatro meses (a
reportagem é contraditória nesse aspecto), e o número de vítimas foi
elevado, sendo que algumas só se deram conta do golpe, depois que
retornaram para casa, ao receberem a fatura dos cartões. O que vai
acontecer, por exemplo, durante a copa do mundo, nas várias cidades
escolhidas para sediar os jogos? A polícia, o ministério público e o
judiciário terão condições de dar resposta rápida para os turistas e,
é claro, também para a sociedade brasileira, quando vítimas da ação
dessas quadrilhas? Ou pelo contrário, seremos notícia internacional,
pela demora no combate ao crime e a violência?

No passado criou-se a expressão: “Que o criminoso fique certo, a
justiça chegará galopando”. Na época provavelmente o cavalo era o meio
mais rápido e eficiente de locomoção, e a frase indicava que o
criminoso seria logo alcançado e castigado segundo as leis vigentes.
No Brasil atual, tendo em vista os fatos narrados anteriormente, com
certeza a palavra “galopando”, não representa a nossa realidade. Pelo
contrário, é com tristeza que afirmo que nossa justiça parece chegar
numa cadeira de rodas, e que, em decorrência do estado de nossas vias
públicas e falta de acessibilidade nas edificações, em muitos casos,
nem chega para os criminosos.
 
Por: Flávio Roberto Bezerra Ferreira. 
 
 
 
E PHOD@-SE!!!
.......................... 
 
 
 

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domingo, fevereiro 24, 2013

Opinião do leitor

 Anônimo disse:
O PT alcançou a marca de 10 anos seguidos frente à presidência da República. Pelo que se lê na imprensa, a ideia de comemoração do PT é nada mais do que demonizar o PSDB e fechar os olhos perante as tristes realidades dos governos Lula e Dilma. A capa da cartilha comemorativa de 10 anos do PT no governo federal, que chega até a lembrar os pôsteres de propaganda soviéticos.
O senso comum aponta duas grandes realizações do PT nesses últimos dez anos. Seriam elas: a redução da pobreza e o crescimento da economia.
Será mesmo?
É evidente que houveram avanços no combate à pobreza nos tempos de Lula e Dilma. Negar tal afirmação é ir contra os fatos e a lógica dos números. No entanto, sabemos que o Bolsa Família é nada mais do que a união de outros projetos sociais, criados durante os governos Itamar e FHC. Lula possui os créditos de tê-los juntado e ampliado satisfatóriamente o benefício, mas é certo que não o teria feito caso o Plano Real não tivesse sido implementado, como queriam os petistas. É questão de conjuntura, simples e óbvia. Sem estabilização, nada de investimentos.
Outro fato que chama a atenção, é puramente metodológico. O teto da pobreza extrema no país é de R$70. Se um indivíduo passa a ganhar R$71, ele está oficialmente fora da linha da pobreza, de acordo com os burocratas petistas que creem na vida com R$280 mensais, enquanto José Dirceu gasta seus últimos dias de liberdade na praia, utilizando uma bermuda importada de R$600. O governo, já se anuncia, concederá um aumento no Bolsa Família para 2,5 milhões de famílias — apenas o suficiente para que elas ultrapassem a linha da pobreza. Atingindo os R$70, eles se dão por satisfeitos! A questão deixa de ser de qualidade de vida, de erradicação da miséria, para se transformar em uma máquina de estatísticas furadas para ganhar eleição. Ademais, não precisamos de estatísticas para constatarmos como ainda existem pessoas na miséria neste país — basta uma breve caminhada pelas nossas cidades.
Quando o assunto é crescimento da economia, o ex-presidente Lula adora utilizar os dados de seu governo para mostrar a sua “vantagem” perante seu antecessor. A verdade, no entanto, é que o governo FHC enfrentou sucessivas crises internacionais, e os índices de crescimento do PIB, quando comparados com os números internacionais, nos dizem muita coisa. A ver: o crescimento mundial durante o governo FHC, foi de 2,75% ao ano, enquanto o do Brasil foi de 2,28%. No período Lula, o crescimento mundial foi de 8,27% ao ano, enquanto o do Brasil foi de 3,55%. Concluímos, portanto, que o país cresceu mais com Lula, mas perdeu na proporcionalidade quando levados em conta os números de todo o mundo. A economia, como sabemos, não funciona de forma individualizada a cada país, mas como um organismo que recrudesce ou desacelera de acordo com um todo.



 E PHOD@-SE!!!
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terça-feira, setembro 11, 2012

Brasil 8 x China 0. E na república do pão e circo a farsa continua.

Artigo enviado anonimamente por um leitor deste Blog.
Bom demais para deixar de postar.


ANDRÉ BARCINSKI
FOLHA DE SP - 11/09

Ainda chocado com o teatrinho ridículo de Mano e da seleção ontem à noite.
Para quem não viu: a CBF trouxe um boi de piranha – a China – para ser goleado e aliviar a pressão em cima do técnico Mano Menezes, que faz um trabalho esquizofrênico no comando do time.
Na verdade, seriam dois bois de piranha, mas a seleção brasileira é tão ruim que fez jogo duro até com a África do Sul.
A China, me perdoem os orientais, é uma piada. Acho que foi a pior seleção profissional que já vi jogar. Sem exagero, esse time chinês perderia da seleção brasileira feminina.
O time de Mano ganhou de 8 a 0 e saiu de campo com aquela pompa de “dever cumprido”.
Jogadores só falavam da “ótima atuação” contra “um adversário de respeito”. Na coletiva, Mano teve a pachorra de dizer as palavras “China” e “forte” na mesma frase.
E o pior é perceber que não houve UM jornalista para questioná-lo. As perguntas variaram do patriotismo mais rasteiro (“O time parecia muito unido ao cantar o hino…”) ao puxa-saquismo mais embaraçoso (“O Brasil não deixou a China jogar…”).
Para piorar, técnico e jogadores exaltavam a torcida nordestina e creditavam ao “grande apoio” dela a atuação do time.
“Grande apoio”? Onde?
O estádio do Arruda recebeu 29.658 pessoas. Ano passado, quando estava na 4ª divisão do Brasileiro, a média de público do Santa Cruz era de 36.916 pessoas.
A torcida nordestina foi tratada como claque de programa de auditório. Pelas declarações exultantes dos jogadores e de Mano, parecia que a única coisa que se esperava do torcedor nordestino era apoio cego e incondicional, por pior que jogasse o time.
É muito triste perceber que o escrete canarinho virou um joguete de relações públicas na mão da CBF.
Triste notar que Mano, com a cara de pau que estamos acostumados a ver em políticos, escala o são-paulino Lucas de titular num jogo no Morumbi e o nordestino Hulk para um jogo em Recife.
Mais que um teatrinho, a seleção parece uma “boy band”, tipo Jonas Brothers.
Temos um produto – o time – de qualidade sofrível, mas que é vendido como a última bolacha do pacote.
Os “atores” – os jogadores – são jovens, bonitinhos e facilmente manipuláveis, prontos a bater continência para qualquer coisa que o empresário – a CBF – disser.
Nos “shows”, todos têm seu script: o time ganha de um adversário ridículo, a claque bate palmas, e os jornalistas, ou melhor, assessores de imprensa, tratam de levantar a bola do time.
Nossos Jonas brothers têm até coreografia. É só ver a dancinha de Lucas e Neymar após um dos gols de ontem.
Para completar, chega o intervalo do jogo e qual o primeiro comercial que pinta na TV?
O super-herói Neymar, chutando a caspa para longe com chutes de videogame. 


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A CBF tem que fazer a seleção brasileira alavancar ainda mais a alienação do povaréu burro, ufano patriota, que paga ingresso para ver jogo do Brasil contra os paralíticos e cegos Chineses.
Essa seleção da China, pelo visto, levaria cacete até do time do Dente de Leite do Madureira.
Não é possível que existam pessoas que não enxergam a manipulação que é feita atrás da bola para acobertar as mazelas de um país que irá sediar uma copa do mundo sem a mínima condição social.
Estádios super faturados, infra estrutura que merecerá FERIADO e férias escolares no mês da Copa, aeroportos, saúde, transporte público precário são a mostra de que tudo vai mal.
No último jogo em que a seleção Brasuca levou um sacode Olímpico, circulou na imprensa que a CBF foi consultar o EX presidente Sebento para saber se poderia demitir o técnico Mano Menezes ou não.
A que ponto chegamos. Um ex presidente populista e irresponsável trás os jogos para o país, arranja um estádio pago pelo suado dinheiro do otário contribuínte para o time do coração, ainda tem que ser ouvido pela demissão do técnico do Time.
Parece que continuamos nos anos 70, onde o Saldanha foi demitido por não concordar com alguns "palpites" dos milicos e no lugar colocaram o Zagallo, que digamos...era mais cordato com a "escalação oficial".
Mas, enfim, é isso aí, se o time ganha a imprensa esportiva e sem noção ufana os jogadores como semi Deuses, o técnico permanece no cargo e o povão feliz feito pinto no lixo acredotando que no país do futebol tudo é lindo.
Eu já estou pela tampa em ver a Calopsita santista aparecendo até em comercial de supositórios. 
O futebol no Brasil é um poço de interesses financeiros gigantescos, uma garantia de emprego para jornalista esportivo, e com um potencial de dividendos políticos inimaginável..
Infelizmente o mundo da bola está no DNA dos desavisados Brasucas que aprenderam que só conseguem ser bons em alguma coisa no planeta jogando bola. O resto é resto, afinal nóis é penta!!!

E cá entre nós, golear esse timeco da China é mole, eu quero ver é o Brasil crescer economicamente como eles.

E tdod esse circo da bola montado bem no dia anterior ao anúncio do pacote de bondades de energia elétrica que a PresidANTA Dentuça assinou.
O povão falando de bola sem notar que os 16% de baixa da energia são realmente um descontio, ou a devolução do que foi cobrado a mais durante 10 anos. Se for uma bondade do governo, então OBA!!!! Pois teremos desconto de energia e devolução do que já pagamos antecipadamente. Agora, se vier só o desconto... É ferro no povão, de novo...

E quem não gostou....

PHOD@-SE!!!!
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sábado, maio 05, 2012

O SINDICALISMO DO ATRASO

Opinião do leitor.
                             
 
Ao redor de mais um primeiro de maio, trava-se disputa entre as duas mais importantes centrais. Antes, de bastidores. Agora, de domínio público. A CUT procurando defender a substituição da atual contribuição obrigatória pela “negocial”.  Em verdade, troca não de seis por meia dúzia, mas por dúzia inteira, face ao valor muito mais elevado. Aliás, prova muito mais consistente do que essa marqueteira “renúncia financeira” -de propósito não outro senão o de deixá-la propositalmente se esboroar ao vento- seria a devolução dos milhões recebidos desde 2008 da partilha com o Ministério do Trabalho, que por sua vez divide com as centrais a metade do que lhe cabe do rateio do bolo sindical. E sem nenhuma fiscalização do TCU, como impôs o paizão Lula, que, além da generosa concessão, fez questão de vetar o artigo da lei dessa destinação. Este sim seria um significativo exemplo de abjuração...
 
Já a Força Sindical, defende obstinadamente a preservação da atual contribuição obrigatória, sob a alegação de que ela mantém o sindicalismo “forte”.
 
Quanto ao patronato, basta cotejar o discurso de ontem com o mutismo de hoje. Há menos de uma década, a Confederação Nacional da Indústria divulgava animador trabalho sob o titulo “Associativismo em Foco; ações e resultados”, que já em seu prólogo enfatizava com todas as letras “que a reforma da organização sindical, mesmo que postergada, virá e exigirá movimento de antecipação e preparação”. Pena que tenha ficado só no papel. Nos dias atuais, resta apenas prudente silêncio sobre o tema. Aliás, Idêntico do que ocorre com demais entidades patronais. Todas não escondem sua preferência pela continuidade infinda da contribuição. Ainda que veladamente.
 
Ora, verdadeiramente vigoroso e potencialmente institucional é o sindicalismo pluralista, sujeito à concorrência. Que exige extremado labor, competência, ética e transparência, invertendo o atual sistema e indo de encontro às reais necessidades do sindicalizado. Simplesmente fulmina a atual e nefasta “reserva de mercado”, acabando com as contribuições compulsórias, pois ao torná-las espontâneas, obriga as entidades  a trabalharem mais e melhor no trabalho de angariação de maior número de associados e, por conseguinte, obtenção de maiores receitas. Como ocorre nas entidades civis. De forma idêntica à antiga fase sindical, em que somente após dado estágio é que as entidades obtinham do Estado concessão da chamada “carta sindical” que lhes permitia a percepção de contribuições compulsórias.
 
Não é por outra razão que se constata no carcomido sistema a existência de milhares de entidades (de trabalhadores e de patrões) cuja direção está aferrada ao poder há décadas. Algumas, conhecidas como insofismáveis capitanias hereditárias...
 
Este é o retrato da legislação varguista, empedernida no atraso. Os tempos são outros, mas o modelo perempto é o mesmo. Que equipara os sindicatos a meras agências governamentais. Com sinal verde para muitos se servirem sem nenhum pejo, sugando suas obesas e generosas mamas, das quais escoam infindáveis vícios e mazelas, genitores do rentável meio de vida e de múltiplas concorridíssimas sinecuras. Ingrata e inglória a tarefa da chamada vanguarda sindical. A banda nada sadia lhe é infinitamente maior. Em tamanho e poder. Bem comparável a “cosa nostra”.
 
Somente sob o férreo respaldo do clamor popular é que o sindicalismo brasileiro será salvo, já que o Estado -através de seus governantes ávidos por preservação e perenidade de poder- habilmente se finge de morto. Afinal, (e com a escusa da inevitável repetição) é incontestável que nesta terra reforma sindical não dá voto (expediente que mais importa aos donos do Poder). Tira. E muito!
 
 
E em razão de claras peculiaridades de conduta política em relação ao seu antecessor, pelo menos no que diz respeito aos estritos termos de reforma da estrutura sindical, não esperem absolutamente nada da sucessora do governo do PT. Muito menos do Legislativo, exceto alguns trôpegos rompantes e casuísmos, os quais, se ocorrerem, quando muito, não passarão de enxertos e remendos meramente cosméticos. Do tipo “é preciso fazer alguma coisa para que tudo permaneça como está...”
 
A própria denominação da contribuição obrigatória já mudou de rótulo, sem alterar o conteúdo. Até novembro de 1966, era cognominada de “imposto”, virando a partir daí “contribuição”. Mudança meramente semântica, pois não perdeu a personalidade jurídica de tributo, e como tal, obrigatório, por amparado no artigo 149 da Constituição.
 
Rendamo-nos, pois, à inquestionável evidência. Somos mesmo um país campeão na invenção de nomenclaturas que, geralmente, mudam somente a casca. Pródigo em governantes e legisladores com profunda avidez pela maquiagem semanticista. Pois não é que de uns tempos a esta parte, corrupção, falcatruas e desvios de conduta, sempre saqueando o erário e praticadas por salteadores da República, passaram a ser evocadas pelo ameno adjetivo de “malfeito”?
   
Ora, apenas os parvos, mal-esclarecidos ou os sempre mal-intencionados, deixarão de reconhecer que a septuagésima legislação prevalecente, cevada por Getúlio Vargas nos resquícios corporativistas e fascistas do regime italiano de seu colega Benito Mussolini e numa época longínqua em que o Brasil não passava de uma colônia agrícola, está –e de forma inequívoca- em posição diametralmente oposta às óbvias necessidades das relações do Trabalho exigidas pelo hodierno. Especialmente as de uma nação que se gaba de ocupar a sexta economia no ranking do mundo globalizado.
 
É justamente aí é que reside grave e inegável contradição: o Brasil economicamente gigantesco e que nos enche de orgulho, é o mesmo que nos envergonha pelo atraso de um sistema sindical fossilizado e de portas escancaradas ao sistema sindical corrupto e corruptor.
 
Urge, sim, a adoção do associativismo, em sua mais profunda acepção. Imperativo, sim é a ratificação da Convenção 87 da OIT, assinada pelo Estado brasileiro em 1948 (há 54 anos) e até hoje permanece amarelecida na gaveta.
 
Grotesca e estapafúrdia é a contradição dos nossos governantes. Acaba de travar-se uma briga de foice pelo cumprimento de um tratado de Estado (Lei Geral da Copa) assinado pelo ex-presidente com a FIFA. Todavia, sequer foi, é ou continuará a ser lembrado (e cobrado com a responsabilidade exigida) obrigatório cumprimento institucional do Brasil como signatário há mais de meio século de  tratado firmado com a OIT- Organização Mundial do Trabalho... Coisa muito mais séria do que sediar uma Copa do Mundo de futebol, de efêmeros 30 dias. Mas esta, além de votos é claro, rende também outros muitos manjadíssimos rendimentos à classe política dominante... E como rendem!
 
Enfim, o que espera o sindicalismo brasileiro que em 2013 completará formais 70 anos? Já não passou da hora de dar-lhe um salutar e benfazejo “bem-feito”, mudando o caduco, pecaminoso e vergonhoso modelo por de conteúdo digno, ansiado e exigido pelos mais comezinhos princípios republicanos do Brasil da atualidade?

Fernando Alves de Oliveira
Analista e Consultor Sindical Patronal, autônomo e independente 


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terça-feira, janeiro 24, 2012

Postagem removida a pedidos.






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terça-feira, outubro 11, 2011

Opinião do leitor.

Sobre a volta da CPMF


O pior de tudo é que são tão safados e o povo é tão burro, alienado e esquecido que ninguém lembra que logo após o fim da CPMF o Molusco Cefalópode aumentou o IOF e a CSLL compensando a perda da CPMF. Portanto, apesar da extinção do maldito imposto não houve queda de arrecadação. E aí? O que foi feito da grana? A saúde nunca esteve pior, mas o "malfeito" se espalha por toda a repúbliqueta de Banânia desviando o dinheiro da Saúde para os ralos da má administração e da roubalheira desenfreada.Outro imposto só vai atear mais lenha na fogueira da cobiça dos vampiros sanguesugas da nação. Tenham certeza que nada vai mudar e que o povinho de Banânia vai continuar morrendo nas filas do SUSto e por falta de ambulancias, ainda que as existam aos milhares, 0Km, paradas nos pátios. O objetivo era só comprar e receber a propina. Bota-las para rodar já não interessa. 

............................ 
E atendendo a pedidos...
ENTÃO PHODAM-SE , NÉ?
.....................................

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domingo, setembro 11, 2011

Opinião da leitora.

Para a presidente Dilmá:

Presidente Dilma:

a exma sra presidente não tem vergonha na cara?????

Permite que desviem - e certamente ajuda - dos nossos cofres público zilhões de reais!

Impõe, através de seu partido corrupto, que juízes sentem sobre processos e criminosos contra a Pátria passem ilesos, rindo-se de nós.

Vai ao desfile de 7 de setembro com a filha e o neto para comover desavisados, para que pensem - nossa presidente é mãe, é avó, é dedicada à família, é uma pessoa de bem...

Pois saiba, que milhões de brasileiros a veem na sua realidade mais crua:
assassina, ladra, sedenta de poder,
ansiosa por implantar uma ditadura sórdida no Brasil;
conivente e co-autora de falcatruas infindáveis;
corrupta até a raiz;
péssima administradora;
falsa e mentirosa, manipuladora e maligna.

Madame Satã -um de seus carinhoso apelidos - não tem vergonha na cara????
Não tem um pingo de piedade em seu coração?
Não se comove com nosso povo pagando impostos exorbitantes para sustentar essa canalha no poder - inclusive sua própria pessoa?

Não se envergonha de chamar milhares de cidadãos que estão fartos de serem usurpados em seus direitos de "à toa"???

Tenha vergonha na cara presidente.
Essa mesma cara que foi livrada de um linfoma às custas do erário, em um dos melhores hospitais deste Brasil.
Enquanto a senhora era tratada imediatamente, perdi um jovem paciente por linfoma pois sua biópsia diagnóstica demorou 7 MESES para ser feita por um hospital do SUS!!!! Ele tinha 27 anos, esposa e filhos!!!

Não tem vergolha dos cortes feitos nas verbas da saúde pública?

Não lhe pesa na consciência as vítimas das enchentes e a falta de assistência do governo federal? Seu conluio com o governador Sérgio Cabral e as atrocidades que ocorrem no Rio?
E a instalação do crack na nossa sociedade???
E as fronteiras abertas com os asseclas de Fidel que tem livre trânsito com suas drogas, para destruir nossa juventude???

A sra, exma presidente, não tem vergonha de desaparelhar nossas forças armadas, pelo ódio que nutre por ter sido presa na época da ditadura? Por desejar que não tenham forças para retirá-los do poder?
Por que tanto ódio se sua luta era para implantar o comunismo? Sua ação foi nefasta! ROUBOU E MATOU!!

E o aparelhamento escuso do MST?
Não tem vergonha de apoiar - mais uma vez - bandidos que arrasam os locais por onde passam?
São anarquistas, bandidos, porém, recebem quantias exorbitantes de dinheiro do governo federal.
São o exército armado do PT!!
E a falta de lei a esses bandidos que destroem plantações, áreas de pesquisa, sob o falso pretexto de "não terem terra"?

Quem pensa que é?? Está acima da lei e da justiça sra presidente?
E seu partido - o mais corrupto deste país - fica sempre livre de qualquer condenação?

Ledo engano o seu...
A justica aqui da Terra é muito falha.
Nem a sra, nem sua trupe de ladrões e assassinos - sim, porque matam diariamente por seus desvios financeiros aviltantes, por suas ações nefastas de desprezo ao povo ficarão livres!

Estamos no aguardo da justica da Terra para os bandidos do mensalão, dos cuequeiros, dos maleiros, enfim, dos Zés Dirceus e Lullas da vida.

Mesmo que não vejamos a justiça ser feita aqui, NENHUM DE VOCÊS ESCAPARÁ ÀS LEIS DIVINAS.

Ah... esqueci... a sra não acredita em Deus. Apenas fingiu ir à igreja na época das eleições para enganar os trouxas,
orientada pelo seu marqueteiro!

Mas, mesmo que a sra não acredite, Ele existe. Azar o seu...

Escrevo essa sem qualquer respeito.
Com muito desprezo às suas maldades e "malfeitos", palavra que a sra adora, e que tanto pratica.

desrespeitosamente,



Flor Lilás/PR
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domingo, julho 31, 2011

Opinião do leitor.

MASCATE, cheguei a pensar que este País teria uma luz no fim do túnel, mas pelo andar da carruagem e com este Povo otário e feliz, está mais para a consolidação do salve-se quem puder, pois a cada dia que passa a mentira, corrupção, impunidade, imoralidade, promiscuidade, etc.etc.etc. estão tomando conta não só deste desgoverno e das Instituições, mas também se alastra de maneira assustadora e estarrecedora sobre os Brasileiros em geral.
O PT e seus aliados estão levando este País a um caminho sem volta, caso os cidadãos responsáveis e com vergonha na cara e de todos os tipos e segmentos da sociedade não fizerem algo para conter tudo isso, e só não enxerga quem não está preocupado com o futuro dos seus filhos, netos, bisnetos, etc.etc., e depois não vai adiantar chorar por aquilo que poderia ter sido evitado e nada foi feito.
Esperamos que isso seja sómente uma hipótese, mas para aqueles que negam a história deste País e tem a memória curta, é melhor começar abrir os olhos, pois o que não falta são correntes de todo tipo fazendo o trabalho sujo e a lavagem cerebral dos menos avisados e esclarecidos de toda sorte.
E para isso basta ligar o rádio, a televisão, ler os jornais, ver na internet os blogs de pessoas idôneas, e para isso todos tem acesso, e constatar o que estão fazendo com este País, este circo, com todo respeito ao verdadeiro circo, mas o circo que montaram no Hell de Janeiro para esta palhaçada de escolha das seleções para Copa, onde foram gastos mais de 30 milhões de reais para no máximo 4 horas de sacanagem com o Povo, é o prenúncio do que vai acontecer até o começo da mesma, vai ser a Copa da Roubalheira, nunca antes neste País os cofres do Povo foram saqueados como nestes últimos 08 anos do Defuntus Sebentus, continuando com a mãe do PACABA, Programa de Aceleração dos Corruptos Aloprados e da Bandidagem. Enquanto isso este mesmo Povo alienado e anestesiado pela mentira e propaganda enganosa, vai vivendo na merda do Saneamento Básico, morrendo nas filas dos Postos de Saúde, UPAs e filas de Hospitais do SUSto, nas Estradas e Rodovias, pelas péssimas condições das mesmas e pela imprudência de todo tipo dos motoristas, nas mãos dos traficantes de drogas e criminosos de toda espécie que sabem que as leis são um incentivo ao mundo do crime, onde a banalidade pela vida dos outros e a impunidade estão a seu favor, e além disso o que não faltam são os hipócritas dos Direitos Humanos e advogados do Diabo que estão prontos para lhes dar proteção e conforto.
Poderia ficar citando neste comentário, uma infinidade de todos os tipos de atrocidades que estão sendo feitas contra o Povo todos os dias, mas com estes poucos exemplos que são os mais evidenciados e que são a marca registrada do governo dos Ratos Vermelhos, espero que pelo menos os cidadãos começem a se sensibilizar e colocar a memória para funcionar, usando todos os neorônios disponíveis para o que realmente interessa a eles e todos que querem ver este País livre de todo este lamaçal da inversão de valores ao qual foi colocado por este desgoverno dos PTralhas que dispensa dar os devidos méritos e usar as palavras que denominam e fazem jus aos mesmos, isso deixo para cada um fazer sua escolha e depois começar a fazer algo de concreto e que faz a diferença.


Anônimo.

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