Na televisão passam propagandas com o mesmo slogan: "Vida sim, drogas não", e os pais sempre preocupados em alertar seus filhos sobre os males das drogas. Claro, não que seja o contrário, mas será que esse é o caminho? Na verdade estamos educando nossos jovens, e ainda toda a sociedade baseado no medo. "Se você usar drogas, poderá ser preso, vai virar mais um viciado, poderá morrer..." - ainda que tudo o que foi dito seja verdade, o que está sendo feito nada mais é do que estar colocando condições para que o jovem não use drogas. Mas quando o mesmo sair para uma festa qualquer e alguém lhe oferecer algo, não hesitará em experimentar. Quando proibimos alguém - no caso toda um sociedade - de fazer algo, na maioria das vezes o proibido se torna desejado, ainda que inconscientemente. Se legalizarmos, colocarmos todas as drogas ilícitas para vender em farmácias, o que antes era desejado se tornará comum assim como o cigarro que é vendido em qualquer boteco e para qualquer um - mesmo você sendo menor de idade. E ainda, temos que pensar que, todo indivíduo dono de suas faculdades mentais, capaz de elaborar opiniões, pode decidir o que deve fazer com sua vida. Se ele quer usar drogas, use. A vida é sua, faça dela o que quiser. Você é o responsável por suas vitórias assim como é responsável por suas desgraças.
Deixando as drogas serem vendidas como as outras drogas, que não deixam de serem perigosas, tudo passará a ser tratado como uma questão de escolha, e o tráfico não terá razão para existir, as favelas - que são onde o crime alimentado pelo tráfico na maioria das vezes se concentra - deixarão de ser tratadas como um lugar perigoso, pois não haverá mais razão de existir o tráfico. Agora o tráfico será feito, pertinho da sua casa, na farmácia mais próxima.

4 comentários:
Caro Fernando, sou favorável a uma legislação que regulamente o uso de drogas e legalize a venda, mas tem que ser coisa séria e feito com muita tecnica, se fizerem "nas coxas" como tudo no Brasil, vai virar uma bagunça. Agora se não regularizar então que se use da lei e puna com rigor tanto o usuário quanto o traficante, pois falar que usuário é doente e abrandar a lei, só faz com que se perca o controle sobre as drogas e os traficantes continuam nadando de braçadas em cima do estado.
Já que não regulamenta então, cana dura em cima de maconheiro.
Precisamos neste país é acabar om a hipocrisia de tratar viciado em droga como doente, ele nada mais é que cliente consciente de uma máfioa em que se pratica todo tipo de crime em nome do abastecimento aos "doentes". Na hora em que pararem de passar a mão na cabeça dessa molecada idiota e comeãrem a pegar pesado o problema das drogas estará começando a ser resolvido, fora isso toda grana que enfiam em campanhas contra as drogas é dinheiro jogado no lixo.
Então, Fernando é isso aí libera geral e quem quiser que morra usando!
Numa escala de malefícios à sociedade, o álcool ocupa a quinta colocação. É mais danoso do que a maconha e o crak. Agora, quanto ao tratamento ou a punição dada aos traficantes e usuários, o que me preocupa são os nomes no diminutivo. O "ïnho" dá uaa conotação de carinho.
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