O tráfico de drogas em nosso país é algo que preocupa e nos deixa ameaçado. Todos os dias saímos de casa com um sentimento de medo e já certo que deixou um testamento com seus beneficiários e que não deixou de se despedir de ninguém. Não sabemos o que nos acontecerá, o que poderemos sofrer; a violência e o crime virou uma constante em nossas vidas. Já convivemos com ela de uma maneira tão natural que deixamos de nos preocupar, de pelo menos pensar no que deveria ser feito para acabar com isso. Para que passem de existir traficantes, crime organizado e que o frisson todo que gira em torno das drogas acabe.
Na televisão passam propagandas com o mesmo slogan: "Vida sim, drogas não", e os pais sempre preocupados em alertar seus filhos sobre os males das drogas. Claro, não que seja o contrário, mas será que esse é o caminho? Na verdade estamos educando nossos jovens, e ainda toda a sociedade baseado no medo. "Se você usar drogas, poderá ser preso, vai virar mais um viciado, poderá morrer..." - ainda que tudo o que foi dito seja verdade, o que está sendo feito nada mais é do que estar colocando condições para que o jovem não use drogas. Mas quando o mesmo sair para uma festa qualquer e alguém lhe oferecer algo, não hesitará em experimentar. Quando proibimos alguém - no caso toda um sociedade - de fazer algo, na maioria das vezes o proibido se torna desejado, ainda que inconscientemente. Se legalizarmos, colocarmos todas as drogas ilícitas para vender em farmácias, o que antes era desejado se tornará comum assim como o cigarro que é vendido em qualquer boteco e para qualquer um - mesmo você sendo menor de idade. E ainda, temos que pensar que, todo indivíduo dono de suas faculdades mentais, capaz de elaborar opiniões, pode decidir o que deve fazer com sua vida. Se ele quer usar drogas, use. A vida é sua, faça dela o que quiser. Você é o responsável por suas vitórias assim como é responsável por suas desgraças.
Deixando as drogas serem vendidas como as outras drogas, que não deixam de serem perigosas, tudo passará a ser tratado como uma questão de escolha, e o tráfico não terá razão para existir, as favelas - que são onde o crime alimentado pelo tráfico na maioria das vezes se concentra - deixarão de ser tratadas como um lugar perigoso, pois não haverá mais razão de existir o tráfico. Agora o tráfico será feito, pertinho da sua casa, na farmácia mais próxima.
quarta-feira, novembro 19, 2008
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4 comentários:
Caro Fernando, sou favorável a uma legislação que regulamente o uso de drogas e legalize a venda, mas tem que ser coisa séria e feito com muita tecnica, se fizerem "nas coxas" como tudo no Brasil, vai virar uma bagunça. Agora se não regularizar então que se use da lei e puna com rigor tanto o usuário quanto o traficante, pois falar que usuário é doente e abrandar a lei, só faz com que se perca o controle sobre as drogas e os traficantes continuam nadando de braçadas em cima do estado.
Já que não regulamenta então, cana dura em cima de maconheiro.
Precisamos neste país é acabar om a hipocrisia de tratar viciado em droga como doente, ele nada mais é que cliente consciente de uma máfioa em que se pratica todo tipo de crime em nome do abastecimento aos "doentes". Na hora em que pararem de passar a mão na cabeça dessa molecada idiota e comeãrem a pegar pesado o problema das drogas estará começando a ser resolvido, fora isso toda grana que enfiam em campanhas contra as drogas é dinheiro jogado no lixo.
Então, Fernando é isso aí libera geral e quem quiser que morra usando!
Numa escala de malefícios à sociedade, o álcool ocupa a quinta colocação. É mais danoso do que a maconha e o crak. Agora, quanto ao tratamento ou a punição dada aos traficantes e usuários, o que me preocupa são os nomes no diminutivo. O "ïnho" dá uaa conotação de carinho.
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