* Democracia neste país é relativa, mas a corrupção é absoluta *

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QUANDO A POLITICA INTERFERE NA JUSTIÇA NADA MAIS FAZ SENTIDO

segunda-feira, maio 11, 2009

Enquanto ficamos prestando atenção no Batráquio...

Nos últimos meses este blog assim como tantos outros ficaram descendo o cacete no Batráquio e na PTralhada com a intenção de mostrar aos brasileiros, ao menos os que sabem ler, os desmandos e maracutaias da classe que está no poder central do Brasil.
Os receios de uma "perpetuação no poder" ou da implantação de um socialismo como regime no Brasil, ou mesmo, a simples oposição por oposição, geram diariamente as mais diversas opiniões, matérias, imagens, charges, protestos e vídeos contra o DESgoverno Batráquiano.
Não que os projetos de "perpetuação no poder" da PTralhada, os mensalões, dinheiros em cuecas, bolsa eleição, cota eleição, e o uso da máquina pública para alavancar a candidatura de uma terrorista que viveu na obscuridade nos últimos 30/40 anos não sejam preocupantes e ilegais.
Ver esse DESgoverno abrindo as pernas para tudo que é maluco bolivariano, se alinhando a ideologias populistas de mandatários que estão aí usando e abusando dos seus mandatos para atingirem suas insanas ambições de perpetuação em seus governos, deixar que índios cocaleros nos afrontem como nação, ajoelhar-se diante de um dos mais longevos ditadores do planeta e viver falando contra dos "tempos da ditadura" militar que mandou no Brasil por alguns anos, além de ser estúpido é uma mostra do quanto ainda temos que evoluir como nação. Um país que elege um ser tão rasteiro, tão Mané, é porque ainda não amadureceu o suficiente para viver em uma democracia realmente livre e justa.
Fiz esse pequeno desabafo para entrar no assunto que realmente está mexendo com a minha cabeça. O voto em lista que os FILHOS DA PUTA do congresso nacional estão tentando passar como parte das novas regras eleitorais.
Os partidos, por meio de Convenção ou mecanismo interno correlato, formarão listagens com seus integrantes concorrentes nos pleitos eleitorais. Mas o diferencial é que tais nomes estarão em "ordem classificatória"; ou seja, ninguém mais votará numa pessoa, mas sim no partido, e cada legenda indicará um número X de parlamentares, de acordo com seu quociente, obedecendo à ordem da lista definida em Convenção. Um estelionato que só fará com que o cidadão/eleitor ciente do seu dever cívico vá votar, mas não sabe verdadeiramente quem ele irá ajudar a eleger. Um verdadeiro estelionato eleitoral que irá manter indefinidamente em seus cargos os políticos “caciques” dos partidos e com o agravante da NÃO renovação do congresso, ou com a simples renovação dos que interessarem aos mesmos, um filho, talvez um neto, ou até um bom amigo que possa a vir ocupar o cargo de um desses lixos que venham a desencarnar e por ventura deixarem suas vagas para um dos seus "herdeiros", sejam eles políticos ou consanguineos.
Caso essa idéia vá mesmo adiante - e parece que é apoiada por grande parte das legendas, por motivos pra lá de óbvios -, os caciques e líderes partidários terão VAGA GARANTIDA no Congresso. Mais do que uma "partidocracia" ou "caciquismo", viveremos numa espécie de "monarquia do voto indireto", ou sei lá como chamar esse tipo de bizarrice. Talvez um sub-sindicalismo risível, sem que tenhamos ao menos o direito de não comparecer às urnas como forma de não compactuar com um jogo no qual todas as cartas já estão marcadas.
Porque, convenhamos, isso não "fortalece" partido algum. Essa Reforma se for mesmo aprovada, não passará por debate ou consulta, será praticamente imposta e, ainda por cima, em meio a uma crise institucional severa por que passa tanto Câmara quanto Senado - isso sem falar nos escândalos recentes que atingem praticamente todas as principais legendas.
Sabemos o quanto alguns políticos são apegados ao poder, mesmo os que fazem “oposição” há há há...ao Batráquio sabem o quanto essa proposta é indecente e imoral, uma acinte contra a combalida democracia e um atentado violento contra o povo brasileiro. Mas isso é o que menos importa para os políticos hoje em dia, o povo...
Não é de hoje que vemos manobras obscuras, leis votadas “nas coxas”, um congresso engessado por medidas provisórias, nada se vota em Brasília, nada se debate, os legisladores estão apenas em busca de "garantirem" seus mandatos, manterem as mordomias e apadrinhamentos, abafar a sujeirada que está pipocando a cada dia, e de agradar ao REI, para quem sabe, receberem algumas migalhas do executivo.

Vivem de mãos postas a pedir cargos e colocações, são déspotas da nação, sujam e achincalham o nome do Brasil, e o pior, com a conivência dos eleitores e dos opositores do batráquio que só tem olhos para o governo federal e suas sandices.
Se continuarmos apenas olhando para o DESgoverno do Batráquio, se a preocupação ficar voltada apenas para seguir os passos do presidemente e esquecermos os outros quase 600 ladrões, o Brasil certamente irá retroceder uns 30 anos em matéria de democracia. Estamos beirando o regime Aristocrático onde os que estão no poder continuarão indefinidamente e perpetuando para seus descendentes a divisão do hereditário butim que é ser político no Brasil.
Precisamos ficar atentos ao Batráquio, se faz urgente ficar ainda mais “espertos” com as manobras e jogadas que os deputados e senadores estão fazendo no congresso, pois, pior que um mandato da Dilmá, ou uma re re eleição do Batráquio é ver Paulos Malufs, Collors, Sarnyes & Cia, sendo eleitos indefinidamente mesmo que seja contra a vontade do povo, afinal, com o voto em lista nós só iremos votar, o resultado das eleições não ficam por nossa conta, quem irá decidir o preenchimento das vagas é cada partido de acordo com as suas próprias conveniências e jogadas.
Chegou à hora de prestarmos mais atenção nos políticos que não sejam da PTralhada, pois, eles estão aproveitando o momento em que todos estão de olho no Batráquio e suas insanidades e vão loteando o Brasil. A grosso modo o Batráquio e sua turma são os "bois de piranha" do congresso nacional que vai se aproveitando da atenção dos opositores e "batem" todas as carteiras que encontrarem pelo caminho.

E nós os bobos da corte mambembe de Brasília olhando sempre para o lado contrário.
Não digo para pararem de fiscalizar ou até de bater na PTralhada, digo apenas para que olhemos com mais atenção para tudo o que o congresso está fazendo, pois, o maior perigo para a democracia no Brasil vem justamente do símbolo maior de um país democrático, um congresso eleito pelo voto do povo. Esse mesmo povo que está sendo ameaçado por esses estelionatários (Da)nação.


Alguns trechos do meu comentário foram pinçados do blog "Imprensa Marron"
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3 comentários:

Laguardia disse...

Fernando

Assino embaixo. O voto em lista é a implantação da Ditadura no Brasil.

Nem no governo militar se cometeu tal barbaridade contra a democracia.

Dizem que naquela época viviamos uma ditadura, mas deputados e senadores contrários ao regime militar eram eleitos. Exemplos Tancredo Neves e Ulisses Guimarães.

Governadores contrários ao governo militar eram eleitos e tomavam posse e governavam, exemplo Israel Pinheiro Filho em Minas Gerais.

Se houvesse voto em lista naquele tempo duvido que os senhores acima mencionados teriam sido eleitos.

Parte da democracia é a renovação no poder, o que o voto em lista não proporciona.

Jurema Cappelletti disse...

Caso resolvam nos impor o voto em lista, arranjarei um jeito de entrar com um mandado de segurança PARA NÃO VOTAR.

Talvez seja possível nos unir e nos organizar para descobrir o que fazer em conjunto. Aceito sugestões.

Um abração, Ju

Jula disse...

Era mesmo uma marolinha, ao menos para o Brasil.
O pior da crise financeira global já ficou para trás e o Brasil tem condições de deslanchar apoiado no mercado interno robusto, afirmou o diretor-presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. "Chegou a hora do Brasil... A crise já começa a ser vista um pouco pelo retrovisor", disse o executivo, acrescentando que o gerenciamento da crise por parte dos governos tem sido feito "com muito talento". Trabuco observou que o País leva vantagem neste momento por conta de seu mercado interno e que a recente recuperação dos mercados financeiros não se trata de nova bolha.

"Os mercados de risco estão sempre olhando para o futuro" e as perspectivas são de recuperação, acrescentou Trabuco, ao participar do "Reuters Latin American Investment Summit", na última sexta-feira. Sua estimativa é de que o País registre estabilidade ou discreto crescimento neste ano e possa se expandir mais de 3% em 2010. Para a Selic, a previsão é de que chegue a dezembro entre 9% e 9,25% ao ano, frente ao nível atual de 10,25%.

Trabuco também lembrou que, com a redução da taxa básica de juros e a consolidação da estabilidade de preços, o País terá que lidar com algumas questões como a rentabilidade da poupança e as metas atuariais dos fundos de pensão. "O importante (no caso da poupança) é ter prazo suficiente para o mercado ir se ajustando e não decepcionar os poupadores", disse. "Soluções mistas, como um pouco de taxação na poupança e redução de tributos em outros investimentos, por exemplo, são sempre melhores."

Internacionalização

O perfil cada vez mais internacional dos players do sistema financeiro não mudou o foco do Bradesco em centrar sua estratégia de expansão no País. "Não vamos dizer não à internacionalização, mas vamos fazer isso com um olhar diferente, para operações de atacado e de trade finance." Conforme disse, o processo de mobilidade social no Brasil nas próximas décadas, dentro de um ciclo ainda vigoroso de expansão demográfica, dará aos bancos a oportunidade de crescer explorando uma expansão gigantesca da classe média. "Vamos disputar cerca de 100 milhões de novos consumidores de serviços bancários."

Mesmo no País, Trabuco enfatizou ainda o foco do Bradesco no crescimento orgânico. "O sistema bancário no Brasil já está desenhado, com dois grandes bancos domésticos privados de varejo, dois estatais e dois internacionais. Temos escala para disputar o mercado com o nosso formato." No plano operacional, considerou que a recuperação da economia já está se refletindo no aumento da demanda das empresas por financiamentos.