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quinta-feira, setembro 06, 2012

Jogo Brasil X África do Sul....

E hoje, com uma fila de mais de um quilometro, o povo boi-festeiro da pocilga ficou  em pé à espera de um ingresso para assistir ao treino para o jogo da celeçção canarinho contra a pujante celeçção da África do Sul.
O duro não é ver no jornal da TV um bando de idiotas em pé em fila bovinamente abanando os rabos para conseguir um dos 8 mil ingressos di gratis.
O duro mesmo é ver as entrevistas que jornalistas mediocres fazem com esse povo bovino festeiro.
As perguntas são as mesmas de sempre, mas as respostas são carregadas de um ufanismo patético, coisa de terceiro mundista que mata o dia de trabalho para ficar na fila de ingresso para ver treino para amistoso da celeçção exapentaultramasterblaster campeã. ARGH!!!

Então..
VAI PRASSIMA DI ELES BRAZIU!!!!

E PHOD@-SE!!!
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2 comentários:

  1. Guto Oliveira07 setembro, 2012

    Mestre Mascate...

    Seus posts são cada vez melhores...

    Custo a acreditar como a massa bovina não consegue enxergar coisas tão óbvias. E para completar, as pessoas que enxergam (ou que deveriam ter condições de enxergar) não movem uma malha para mudar um fio de cabelo... Nem sequer reclamam do que plenamente sabem que está errado. Estamos perdidos!

    Um abraço!

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  2. ANDRÉ BARCINSKI
    FOLHA DE SP - 11/09
    Ainda chocado com o teatrinho ridículo de Mano e da seleção ontem à noite.
    Para quem não viu: a CBF trouxe um boi de piranha – a China – para ser goleado e aliviar a pressão em cima do técnico Mano Menezes, que faz um trabalho esquizofrênico no comando do time.
    Na verdade, seriam dois bois de piranha, mas a seleção brasileira é tão ruim que fez jogo duro até com a África do Sul.
    A China, me perdoem os orientais, é uma piada. Acho que foi a pior seleção profissional que já vi jogar. Sem exagero, esse time chinês perderia da seleção brasileira feminina.
    O time de Mano ganhou de 8 a 0 e saiu de campo com aquela pompa de “dever cumprido”.
    Jogadores só falavam da “ótima atuação” contra “um adversário de respeito”. Na coletiva, Mano teve a pachorra de dizer as palavras “China” e “forte” na mesma frase.
    E o pior é perceber que não houve UM jornalista para questioná-lo. As perguntas variaram do patriotismo mais rasteiro (“O time parecia muito unido ao cantar o hino…”) ao puxa-saquismo mais embaraçoso (“O Brasil não deixou a China jogar…”).
    Para piorar, técnico e jogadores exaltavam a torcida nordestina e creditavam ao “grande apoio” dela a atuação do time.
    “Grande apoio”? Onde?
    O estádio do Arruda recebeu 29.658 pessoas. Ano passado, quando estava na 4ª divisão do Brasileiro, a média de público do Santa Cruz era de 36.916 pessoas.
    A torcida nordestina foi tratada como claque de programa de auditório. Pelas declarações exultantes dos jogadores e de Mano, parecia que a única coisa que se esperava do torcedor nordestino era apoio cego e incondicional, por pior que jogasse o time.
    É muito triste perceber que o escrete canarinho virou um joguete de relações públicas na mão da CBF.
    Triste notar que Mano, com a cara de pau que estamos acostumados a ver em políticos, escala o são-paulino Lucas de titular num jogo no Morumbi e o nordestino Hulk para um jogo em Recife.
    Mais que um teatrinho, a seleção parece uma “boy band”, tipo Jonas Brothers.
    Temos um produto – o time – de qualidade sofrível, mas que é vendido como a última bolacha do pacote.
    Os “atores” – os jogadores – são jovens, bonitinhos e facilmente manipuláveis, prontos a bater continência para qualquer coisa que o empresário – a CBF – disser.
    Nos “shows”, todos têm seu script: o time ganha de um adversário ridículo, a claque bate palmas, e os jornalistas, ou melhor, assessores de imprensa, tratam de levantar a bola do time.
    Nossos Jonas brothers têm até coreografia. É só ver a dancinha de Lucas e Neymar após um dos gols de ontem.
    Para completar, chega o intervalo do jogo e qual o primeiro comercial que pinta na TV?
    O super-herói Neymar, chutando a caspa para longe com chutes de videogame.

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Um blog sem estilo feito para esculachar quem eu bem entender.