Fico atônito quando o jornal exibe uma reportagem sobre o debate que está ocorrendo no STJ sobre as "odiosas" cotas nas universidades.
Um professor (contrário as cotas, é claro) estava fazendo sua explanação sobre o assunto quando interrompe o discurso para pedir atenção dos ministros do STJ ao que ele estava expondo.
O que foi dito foi mais ou menos isso: "Que ele como professor não pode deixar os seus alunos conversarem durante as aulas para não atrapalhar os que querem aprender, e por respeito à sua própria posição como educador".
E em seguida cobrou do ministros a mesma postura.
Diante da atitude do professor, o ministro Levandowisky, o mesmo, que foi indicado pelo SEBENTO para o cargo, se insurgiu contra o educador, e usando de todo seu "poder", interrompeu o discurso e praticamente o colocou para correr. Só faltou ameaçá-lo de prisão.
Usou de truculência, autoritarismo e falta de educação, uma vez que, se o STJ se propõe a criar um debate "sério" sobre o assunto, os ministros deveriam ao menos prestar atenção nas ponderações de quem é contra as cotas. E com isso, poderem avaliar e julgar com isenção, mas....
Diante dessa atitude do ministro Levandowisky já dá para se ter uma idéia de que esse debate é um jogo de cartas marcadas que está só fazendo de conta e jogando para a torcida à título de dar satisfação. Infelizmente nós já sabemos o seu final.
É certo que os ministros votarão à favor das cotas e fim. Uma vez que o SEBENTO e sua trupe mamulenga de assaltantes, são favoráveis à manutenção das mesmas.
O que causa espanto é a falta de postura, de profissionalismo, e até de civilidade por parte da corte, ficam conversando ou lendo nos seus Lap Tops, numa visível falta de educação e respeito para com os profissionais que lá estão. E até com o povo brasileiro.
Mas se um desses profissionais se insurge, e passa a cobrar seus direitos e respeito como cidadão, ou mesmo como um profissional sério, e começa criticar as atitudes dos membros da corte, e educadamente pede que sejam respeitadas as regras mínimas de civilidade e educação nas quais deveriam estar intrinsecamente ligadas aos preceitos básicos que exigem os cargos de ministros do STJ. A coisa muda de figura, e os ministros se sentem ofendidos na alma, se revoltam, mudam a situação, se fazem de indignados cobrando do interlocutor o devido respeito que "merece" um ministro e a corte. Afinal, quem é ele, um mero professorzinho, para desrespeitar o STJ?
FAÇA O QUE DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE FAÇO, simples assim.
Esse é o maior problema do Brasil, muitos profissionais sofrem de CHEFITE, DOUTORITE, e de CARGUITE. Doenças crônicas de um país onde o que consegue subir um pouquinho, é picado pelo mosquito da arrogância e já começa a cagar nas cabeças dos que estão abaixo.
Essa atitude é recorrente nas CPIs do congresso nacional, onde o convocado à depor está lá fazendo o seu papel e os dePUTAdos e senadores conversam displicentemente em seus celulares, ou entre sí. Vemos também no próprio congresso, onde algum político está lá fazendo seu discurso e ninguém, mas ninguém mesmo, está dando a mínima.
Diante de atitudes como essas é que vemos que o Brasil ainda está se arrastando como nação, o povo não tem respeito com nada nem com ninguém, falam em celulares enquanto dirigem, ou no teatro, cinema, missa, velório, até quando estão dormindo, desrespeitam toda e qualquer regra, e acima de tudo, se acham os mais EXPÉRRRRTOS do planeta.
SEM EDUCAÇÃO, O BRASIL NÃO TEM SOLUÇÃO!!
Em tempo: Procurei o vídeo para postar junto com o texto, mas....surpreendentemente ele não está disponível.
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