O ex-ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique, Luiz Carlos Mendonça de Barros, disse ontem, em palestra na Associação Comercial de São Paulo, que o País vive um momento extraordinário, inédito nos últimos 40 anos, e passou no teste da crise internacional.
"Em meio a uma crise internacional tão complicada como a atual, o Banco Central ontem interveio no mercado para comprar dólares", afirmou, referindo-se ao leilão de swap cambial reverso, no total de US$ 3,4 bilhões, que na prática equivale a uma compra de dólares no mercado futuro.
"No passado, havia uma relação quase pavloviana entre crise e desvalorização da moeda. E hoje, apesar da turbulência no mercado internacional nos últimos meses, as reservas estão perto de US$ 205 bilhões." Segundo Mendonça de Barros, a economia brasileira já começa a apresentar melhora no segundo trimestre. Ele destacou que, entre fatores favoráveis da economia, há o fato de o Brasil ser credor externo líquido.
"Por ter essa posição favorável, quando ocorreu a desvalorização do real recentemente, que ficou perto de 35%, o Banco Central ganhou R$ 100 bilhões." Por outro lado, "como havia muitas empresas que estavam apostando no real, grandes grupos balançaram".
De acordo com ele, há dois números que resumem de forma clara a boa saúde financeira do Brasil. De um lado, a dívida pública equivale a US$ 70 bilhões. Mas as reservas cambiais são quase o triplo disso, perto de US$ 205 bilhões.
Para o economista, o acúmulo de reservas nos últimos dois anos foi propiciado, sobretudo, pelo boom das commodities, que o Brasil soube aproveitar muito bem, pois foi o País que mais soube se beneficiar da expansão vigorosa da China nos últimos anos.
Na opinião do economista, o Brasil está saindo da crise de forma satisfatória porque houve uma combinação muito positiva dos oito anos de governo FHC com dois mandatos do governo Lula. "Eu nunca pensei que falaria esse tipo de frase", comentou, referindo-se ao fato de que é vinculado ao PSDB, partido de oposição ao PT.
"É muito importante aliar a economia de mercado com a presença do Estado em áreas importantes. Sabemos que a economia de mercado, que alguns chamam de capitalismo, é o sistema mais eficiente para gerar riquezas. Contudo, apresenta falhas para a distribuição de riquezas", disse. "Quando fui presidente do BNDES, sofri como um cachorro porque a ala mais liberal do governo FHC queria fechar o banco."
Para o economista, hoje os bancos públicos cumprem um papel relevante para reativar o crédito no País, pois são responsáveis por um terço dos financiamentos e vêm aumentando sua participação, já que os bancos privados estão reduzindo a concessão de crédito.
Bem meu amigo, acontece que se não fecharem o BNDES tem que se fazer algumas mudanças em suas regras, pois, o que tem de gente "influente" pegando dinheiro por lá é uma grandeza. Vou te exemplificar um caso que aconteceu aqui em Santos.
Um certo dono de universidade que tem influência política na cidade, conseguiu junto ao BNDES uma soma em dinheiro, coisa perto dos 5 milhões para comprar um terreno com a conversa de ser feito um "projeto" de um novo campus para a universidade e etc. Pegou a grana, comprou o terreno, e hoje, em vez de se construir o tal campus estão sendo levantadas algumas torres imobiliárias, soube-se que o terreno foi comprado por 5 milhetas e o dinheiro foi conseguido com prazos "BNDESicos" para ser pago à perder de vista. Acontece que o tal campus não saiu do papel e o terreno foi revendido por 11 (ONZE) milhetas para o grupo empresarial que está fazendo a construção. Ou seja, pega-se dinheiro para erguer uma faculdade com todas as facilidades que o governo dá para esse tipo de investimento, joga-se na especulação imobiliária, o retorno é imediato com lucros absurdos e o retorno do empréstimo é feito em dezenas de anos. É isso que precisa mudar no Brasil, acabar com a safadeza e os desmandos que acontecem no Governo Lulla, assim como aconteciam em todos os governos que por aqui passaram. Se o Brasil cresce, se a economia vai bem, é obrigação do mandatário manter dessa forma, afinal pagamos montanhas de dinheiro em impostos para fazer o país funcionar direito. O que precisamos de verdade é acabar com a bandalheira. BANDALHEIRAS DO TIPO DAQUELE DEPUTADO QUE SE LIXA PARA A OPINIÃO PÚBLICA E FALA QUE VAI SE REELEGER SEMPRE. O TAL DO SÉRGIO "IMORAES".
Fernando meu caro, off topic:
ResponderExcluirAbaixo deixei um comentário no post prêmios e mais prêmios, por favor leia-o.
Abraço Fraterno!
O ex-ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique, Luiz Carlos Mendonça de Barros, disse ontem, em palestra na Associação Comercial de São Paulo, que o País vive um momento extraordinário, inédito nos últimos 40 anos, e passou no teste da crise internacional.
ResponderExcluir"Em meio a uma crise internacional tão complicada como a atual, o Banco Central ontem interveio no mercado para comprar dólares", afirmou, referindo-se ao leilão de swap cambial reverso, no total de US$ 3,4 bilhões, que na prática equivale a uma compra de dólares no mercado futuro.
"No passado, havia uma relação quase pavloviana entre crise e desvalorização da moeda. E hoje, apesar da turbulência no mercado internacional nos últimos meses, as reservas estão perto de US$ 205 bilhões." Segundo Mendonça de Barros, a economia brasileira já começa a apresentar melhora no segundo trimestre. Ele destacou que, entre fatores favoráveis da economia, há o fato de o Brasil ser credor externo líquido.
"Por ter essa posição favorável, quando ocorreu a desvalorização do real recentemente, que ficou perto de 35%, o Banco Central ganhou R$ 100 bilhões." Por outro lado, "como havia muitas empresas que estavam apostando no real, grandes grupos balançaram".
De acordo com ele, há dois números que resumem de forma clara a boa saúde financeira do Brasil. De um lado, a dívida pública equivale a US$ 70 bilhões. Mas as reservas cambiais são quase o triplo disso, perto de US$ 205 bilhões.
Para o economista, o acúmulo de reservas nos últimos dois anos foi propiciado, sobretudo, pelo boom das commodities, que o Brasil soube aproveitar muito bem, pois foi o País que mais soube se beneficiar da expansão vigorosa da China nos últimos anos.
Na opinião do economista, o Brasil está saindo da crise de forma satisfatória porque houve uma combinação muito positiva dos oito anos de governo FHC com dois mandatos do governo Lula. "Eu nunca pensei que falaria esse tipo de frase", comentou, referindo-se ao fato de que é vinculado ao PSDB, partido de oposição ao PT.
"É muito importante aliar a economia de mercado com a presença do Estado em áreas importantes. Sabemos que a economia de mercado, que alguns chamam de capitalismo, é o sistema mais eficiente para gerar riquezas. Contudo, apresenta falhas para a distribuição de riquezas", disse. "Quando fui presidente do BNDES, sofri como um cachorro porque a ala mais liberal do governo FHC queria fechar o banco."
Para o economista, hoje os bancos públicos cumprem um papel relevante para reativar o crédito no País, pois são responsáveis por um terço dos financiamentos e vêm aumentando sua participação, já que os bancos privados estão reduzindo a concessão de crédito.
Bem meu amigo, acontece que se não fecharem o BNDES tem que se fazer algumas mudanças em suas regras, pois, o que tem de gente "influente" pegando dinheiro por lá é uma grandeza.
ResponderExcluirVou te exemplificar um caso que aconteceu aqui em Santos.
Um certo dono de universidade que tem influência política na cidade, conseguiu junto ao BNDES uma soma em dinheiro, coisa perto dos 5 milhões para comprar um terreno com a conversa de ser feito um "projeto" de um novo campus para a universidade e etc.
Pegou a grana, comprou o terreno, e hoje, em vez de se construir o tal campus estão sendo levantadas algumas torres imobiliárias, soube-se que o terreno foi comprado por 5 milhetas e o dinheiro foi conseguido com prazos "BNDESicos" para ser pago à perder de vista.
Acontece que o tal campus não saiu do papel e o terreno foi revendido por 11 (ONZE) milhetas para o grupo empresarial que está fazendo a construção.
Ou seja, pega-se dinheiro para erguer uma faculdade com todas as facilidades que o governo dá para esse tipo de investimento, joga-se na especulação imobiliária, o retorno é imediato com lucros absurdos e o retorno do empréstimo é feito em dezenas de anos.
É isso que precisa mudar no Brasil, acabar com a safadeza e os desmandos que acontecem no Governo Lulla, assim como aconteciam em todos os governos que por aqui passaram.
Se o Brasil cresce, se a economia vai bem, é obrigação do mandatário manter dessa forma, afinal pagamos montanhas de dinheiro em impostos para fazer o país funcionar direito. O que precisamos de verdade é acabar com a bandalheira.
BANDALHEIRAS DO TIPO DAQUELE DEPUTADO QUE SE LIXA PARA A OPINIÃO PÚBLICA E FALA QUE VAI SE REELEGER SEMPRE. O TAL DO SÉRGIO "IMORAES".