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segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Nossa 1ª dama é agora uma investidora

MAIS UMA VERGONHA!


Aí, quando digo que o País foi tomado de assalto por uma quadrilha, dizem que estou exagerando. Os "cumpanheros", que formam essa multidão de cegos petralhas que não querem ver, dizem que, nos governos anteriores, o roubo acontecia também; mas ficam mudos, quando perguntamos: "E o PT? Afinal, não dizia que vinha para acabar com a roubalheira, a corrupção e falta de transparência? Que transparência é essa, que esconde os gastos do Palácio?

E o engraçado é que a grande imprensa não diz nada, e, quando dizem alguma coisa, sai em coluna interna do jornal. Esta, por exemplo, foi noticiada pelo Francisco C. Weffort, com reforço no blog do Jorge Serrão, do Alerta Total.


Mais abaixo, transcrito da página do O Globo, em http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_post=97733 , matéria do jornalista Noblat sobre o mesmo tema. Infelizmente, só os que tem cadastro na versão on line do jornal podem ter acesso à página. Por isso, copiei e colei aqui.

PREVIDÊNCIA PARA OS NETOS, E nós, o que deixaremos para nossos netinhos???
PRIMEIRA DAMA (Dona Marisa Muda Letícia) INVESTE R$ 600.000,00 NA BRASILPREV EM PREVIDÊNCIA PARA OS NETOS


- Francisco C. Weffort - Jornal O Globo

Lula, o pelego?

Que coisas tão graves em seus gastos na Presidência estará Lula procurando esconder da opinião pública? Que de tão grave têm as despesas dos palácios do Planalto, da Alvorada e da Granja do Torto que possam explicar a cortina de fumaça que o governo criou para impedir o controle dos cartões corporativos de Lula, Marisa, Lulinha, Lurian etc.? A estas alturas, só o governo pode responder a tais perguntas. E como o governo não responde, a opinião pública, sem os esclarecimentos devidos, torna-se presa de dúvidas sobre tudo e todos.
É conhecida a ojeriza de Lula a qualquer controle sobre gastos. Evidentemente os dele, da companheirada do PT, dos sindicatos e do MST, sem esquecer um sem-número de ONGs sobre as quais pesam suspeitas clamorosas. Ainda recentemente, ele vetou dispositivo de lei que exigia dos sindicatos prestação de contas ao TCU dos recursos derivados do imposto sindical (agora "contribuição"). Há mais tempo, Lula era contra o imposto em nome da autonomia sindical. Agora que está no governo, deixou ficar o imposto e derrubou o controle do TCU. Tudo como dantes no quartel de Abrantes. O que o
Lula e os pelegos querem é o que já existia na "república populista", dinheiro dos trabalhadores sem qualquer controle.
Lula, a chamada "metamorfose ambulante", não se tornou ele próprio um pelego? Assim como defendeu a gastança dos sindicatos em nome da autonomia sindical, agora defende sua própria gastança na Presidência em nome da segurança nacional. Isso me lembra uma historinha de 1980, bem no início do PT, quando João Figueiredo estava no governo e Lula estava para ser julgado na Lei de Segurança Nacional. Junto com alguns outros, eu o acompanhei numa viagem à Europa e aos Estados Unidos em busca de apoio. Como outros na comitiva, eu acreditava piamente que tudo era em prol da liberdade sindical e da democracia, e as coisas caminharam bem, colhemos muita simpatia e apoio nos ambientes democráticos e socialistas que visitamos. Mas, chegando à Alemanha, fomos surpreendidos pela recepção agressiva do secretário-geral do sindicato alemão dos metalúrgicos. Claro, ele também era a favor da democracia e estava disposto a defender os sindicalistas. Sua agressividade tinha outra origem: o sindicato que o secretário alemão representava havia enviado algum dinheiro a São Bernardo e cobrava do Lula a prestação de contas! A conversa, forte do lado alemão, foi num jantar, e não permitia muitos detalhes, mas era disso que se tratava: alguém em São Bernardo falhou na prestação de contas e o alemão estava furioso. Lula se defendeu como pôde, mas, no essencial, dizia que não era com ele, que não sabia de nada.
A viagem era longa. Antes da Alemanha, havíamos passado pela Suécia, e fomos depois a França, Espanha, Itália e Estados Unidos. Em Washington, tivemos um encontro com representantes da AFL-CIO, e ali repetiu-se o mesmo constrangimento. Embora não tão agressivos quanto o alemão, os americanos queriam prestação de contas sobre dinheiro enviado a São Bernardo. Mas Lula, de novo, não sabia responder à indagação referente às contas. Ou não queria responder. Não era com ele.
Nunca dei muita importância a esses fatos. A atmosfera do país nos primeiros anos do PT era outra. Ninguém na oposição estava antenado para assuntos desse tipo. O tema dominante era a retomada da democracia. A corrupção, se havia, estaria do lado da ditadura. Saí da direção do PT em 1989 e me desfiliei em 1995. Até então era difícil imaginar que um partido tão afinado com o discurso da moral e da ética pudesse aninhar o ovo da serpente. Minha dúvida atual é a seguinte: será que a leniência do governo Lula em face da corrupção não tem raízes anteriores ao próprio governo? A propensão a tais práticas não teria origem mais antiga, no meio sindical onde nasceu o PT e a atual "república sindicalista"?
Talvez essa pergunta só encontre resposta cabal no futuro. Mas, enquanto a resposta não vem, algumas observações são possíveis. Parece-me evidente que no momento atual alguns auxiliares da Sua Ex$elência — a começar pelos ministros Dilma Rousseff, Jorge Hage e general Jorge Felix — foram transformados em escudos de proteção de possíveis irregularidades de Lula e seus familiares. O outro escudo de proteção é Tarso Genro, que usa uma ginástica retórica para, primeiro, garantir, como Dilma, que o dossiê não existia, só um banco de dados. Depois passou a admitir que existia o dossiê, mas que isso todo mundo faz. Mais ou menos como no episódio do mensalão, lembram-se? Naquele momento, o então ministro Thomas Bastos, acompanhado por Delubio Soares, disse que mensalão não existia, que eram contas não regularizadas, sobras de campanha etc. E lula afirmou de público que isso todos os políticos faziam. O que não impediu que o procurador-geral da República visse no mensalão a prática delituosa de uma quadrilha criminosa.
Adotada a teoria do dossiê — aquele que não existia e que passou a existir — criou-se uma pequena usina de rumores, primeiro contra Fernando Henrique Cardoso e Dona Ruth, depois contra ministros do governo anterior. Minha pergunta é a seguinte: quando virão os dossiês contra Lula e Dona Marisa Letícia? Não é este o futuro que deveríamos almejar. Mas no que vai do andar da carruagem dirigida por um Lula cada vez mais ególatra e irresponsável é para lá que vamos, inelutavelmente. Quem viver verá.

Ricardo Noblat

4 comentários:

  1. Fernando; Eles utilizam o argumento que "um erro justifica o outro"! Não interessa para nós a repetição dos erros de governos anteriores. Se todo mundo roubava, eu não tenho que acompanhar esta súcia! A alternância de poder imediatamente requer uma melhora, nem necessita de promessas, já está intrínseco. Só que o PeTralhismo tem um dom de distorção e aliciamento dos valores inimaginável!
    Um forte abraço!

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  2. "A propensão a tais práticas não teria origem mais antiga"...???

    Se esqueceram tao facilmente de Celso Daniel??? O caso Daniel PROVA incontestavelmente e marginalidade deste pessoal. São uma quadrilha porque SEMPRE foram marginais!

    O que mais me espanta é darem credito ou tentar entender argumentos de marginais.

    Pessoal, são apenas marginais! E vcs acham que marginais falam a verdade, são honestos e donos de credito??

    Ainda escutam esses argumentos porque???

    Ponhamos os pés no chão, porque a nenhum marginal interessa a democracia ou uma sociedade justa!

    Isso é o que devemos esperar do futuro. enquanto governados por marginais.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Nunca se viu tanta corrupção como vemos hoje e tudo bem embaixo do nosso nariz,à luz do dia!
    O Brasil está mergulhado num lamaçal sem fim!
    Quem poderá nos salvar? O Chapolin Colorado?
    Minha nossa até a luz do fim do túnel já cortaram por falta de pagamento!
    Bjs

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Um blog sem estilo feito para esculachar quem eu bem entender.