Recebi esta postagem por E-Mail e fui à página para emitir a minha opinião.
Mas
como não consigo me dar bem no Twitter por conta dos 140 caractertes,
imaginem para responder a um cidadão que chama de covardes aqueles que
optam em não votar.
Sou
obrigado a colocar a postagem dele aqui na minha página e minha
resposta em postagem abaixo. Uma vez que o Blogger não aceita respostas com textos muito longos...Um absurdo para uma pessoa tão sucinta quanto eu.
O texto é logo e a resposta idem, então quem for ler...paciência...
Não
votar é uma omissão cívica e nada mais do que isso. O sujeito deste ato
está e estará fadado a não se meter em nada; porém já se meteu pela
forma que o escrutínio é apurado e apontado no Brasil e onde o voto de
um nordestino analfabeto que inflado pelo bolsa voto, vale tanto quanto o
de cento e cinquenta universitários cariocas ou paulistas. A omissão é
chamada de neutralidade em bom dicionário; porém em civismo é explícita
covardia, pois o voto é elemento fulcral na ação democrática e
republicana. Isso (render-se à omissão) significa apoiar aquele
que obviamente vencerá. Para ele - o covarde, não importa o resultado, e
aos participes do processo eleitoral, sejam de uma corrente ou outra,
sequer se importam em saber a opinião de quem se acovarda nas sobras da
quirela. Pessoalmente, entendo que se nem participar deseja tal elemento
no processo eleitoral, não lhe caberá direito algum em criticar
qualquer candidato, ou governante, nem mesmo os mensaleiros, pois como omisso ele sempre apoia os vencedores dos escrutínios - é um derrotado moral,
pois elege a todos governantes e depois crítica a quem notadamente
ajudou a preferir. Ora não sabe que de seu ato surtirá efeitos positivos
e/ou negativos em sua vida e aos demais cidadãos? Não tem respeito
próprio e nem ao próximo. Ele nunca terá razão em qualquer situação ou
pleito, afinal não opinou!
Quem
não participa não está habilitado frente aos que se expuseram pelos
interesses comuns a todos da sociedade, ou seja, exerceram sua
cidadania.
Ser
cidadão não é somente, cobrar direitos, mas ter obrigações; e escolher
quem representará o povo ou evitar que fichas sujas o façam, sendo assim
é uma grande obrigação de cada um de nós. Hélio Bicudo proclamou
recentemente que no Brasil de hoje é um crime quase que hediondo a não
participação cívica. Rui Barbosa, no século passado nos legou que a
"maior é a vergonha não é a derrota, mas sim aquela de não ter lutado" -
acrescento que a pior é de ser taxado de covarde, como não votar e
cacarejar sob qualquer estereótipo estúpido e infame de que na
democracia não há saída contra a politicalha. Muito desses omissos ou
anuladores profissionais, devassos da prática republicana e até por
maioria dizem "estou bem, o resto que se dane". Há milhões de pessoas com esse comportamento no Brasil. Pois quando as coisas vão mal pedem ajuda ao "resto que antes mandaram se danar".
Assim no Brasil impera o egoísmo em uma raça dividida, explorada por
agiotas, sem solidariedade entre cidadãos, onde não se encontra
honestidade nos homens públicos. Nutrimos a falta de consciência cívica e
moral que vagabundos exploram e se beneficiam, assim impuseram como a
bandeira no Planalto central. É hora do basta, seja agora ou não, mas
pelo voto é que esses canalhas entraram e é por ele que devem sair; e
quão maior descrença se impuser às práticas democráticas e republicanas
estaremos sim fazendo com que essa gentalha, seja de um partido ou
outro, de uma região ou de outra, permaneça no poder de nossa Pátria.
Solidariedade,
cidadania e dignidade no seio de nosso povo é o que mais precisamos
para não nos envergonharmos perante as futuras gerações.
Votar é preciso I